O colunista Tales Faria avalia que Arthur Lira (PP-AL) pretende usar as votações de pautas econômicas desta semana no Congresso como forma de recuperar sua imagem, desgastadas pelas investigações da Polícia Federal no escândalo de kits de robótica.
Para melhorar a imagem dele, Lira quer ver se vota, além do arcabouço, o Fundeb e o Fundo do Distrito Federal. Outra questão é votar o Programa de Aquisição de Alimentos. Ele também disse que a reforma tributária 'não passa de sexta-feira'. Se ele conseguir, dará um bom lustre na imagem dele, mas creio não ser o suficiente. O problema que ele tem é de maior monta. Tales Faria, colunista do UOL
No UOL News, Tales explicou que Lira tenta obter o apoio do mercado financeiro para recuperar seu prestígio e ganhar um escudo contra as investigações que recaem sobre ele. A ideia do presidente da Câmara, na opinião do colunista, é manter sua grande influência na Casa mesmo quando deixar o cargo, nos mesmos moldes da relação entre Davi Alcolumbre com o Senado.
Lira perdeu força por não haver mais as emendas secretas. Perdeu ainda mais poder quando foi revelado o escândalo dos kits de robótica. Lira também tentou obter o apoio da Faria Lima para se proteger das ações contra ele. Ele pensa que, caso se torne o homem de confiança do mercado no Congresso, pode ser que o mercado faça lobby para mantê-lo. Ele não poderá se reeleger presidente da Câmara, mas fazer seu sucessor. Tales Faria, colunista do UOL
Josias: No Congresso, emendas são obrigatórias, mas moralidade é optativa
Josias de Souza não considera como 'calote' o fato de o governo Lula deixar de pagar cerca de R$ 5 bilhões em emendas parlamentares neste semestre. O colunista mostrou que os deputados tentam mudar a forma como o repasse é feito e acelerá-lo.
Não chamaria de calote. É preciso analisar por que o governo retarda os pagamentos e a qualidade dos gastos propostos pelos parlamentares. Desde a posse do Lula, o governo tem intensificado até o pagamento de emendas que estavam represadas da gestão Bolsonaro. O Congresso acha que tem direito ilimitado às emendas orçamentárias e prepara um novo bote. No Congresso, as emendas são obrigatórias, mas a moralidade é sempre optativa. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Articulador, Haddad consegue avançar temas na área econômica
A atuação de Fernando Haddad à frente do Ministério da Fazenda mereceu elogios de Josias de Souza. O colunista destacou a capacidade de articulação do ministro, o que deve ajudá-lo nas votações previstas para esta semana de temas econômicos de grande relevância, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária.
Haddad se transformou em um articulador político do B para assuntos econômicos do governo e tem sido bem-sucedido nisso. Ele tem conseguido fazer andar as coisas dele. É comedido, na medida do conveniente, ao se relacionar com o presidente do Banco Central e segura Lula nos seus arroubos. Haddad parecer ter roldanas na cintura. Com habilidade, ele tem feito avançar temas na área econômica. Josias de Souza, colunista do UOL
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