Postura de Maia contribui para improdutividade da CPI do 8/1, diz deputado
O deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) criticou a postura do presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8/1, Arthur Maia (União Brasil), e afirmou que ela contribui para a improdutividade. Em entrevista ao UOL News, Duarte afirmou que Arthur Maia tem sido muito permissivo com quem quer tumultuar as reuniões.
Eu falei na segunda reunião da CPMI, o presidente tem que ter uma postura mais firme com quem se comporta de maneira prejudicial às investigações e com aqueles que vão lá para depor, contribuir, testemunhar e cometem um crime de falso testemunho.
"A postura omissa do presidente, permissiva, contribui para que a CPMI possa se transformar numa CPMI sem qualquer resultado para a população", criticou.
Ataques a Erika Hilton são estratégia para tirar o foco da CPI, diz Duarte Jr.
Ao comentar os ataques recebidos pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), Duarte Jr. afirmou que as frequentes interrupções e confusões causadas por alguns deputados na CPMI são uma estratégia para tumultuar o ambiente e desviar o foco das investigações. O deputado Abílio Brunini (PL) foi acusado de violência política de gênero contra a parlamentar durante sessão.
Mais uma reunião da CPMI onde o principal fato que ganha a mídia não tem qualquer ligação com a investigação. Isso faz parte de uma estratégia organizada, orquestrada para tirar o foco daquilo que interessa.
Ele voltou a criticar a postura do presidente da CPMI, Arthur Maia.
Essa postura firme que o presidente da CPMI tem que ter, de pedir a retirada do deputado Abílio, já que ele nem sequer membro é. Ele não é membro substituto, titular, ele é um deputado que, sim, tem direito de participar para contribuir, não para prejudicar os trabalhos
Tales: Relator no Senado, Eduardo Braga diz que será difícil fatiar reforma tributária
O colunista do UOL Tales Faria comentou durante sua participação no UOL News a respeito das declarações do relator da reforma tributária, Eduardo Braga, sobre a possibilidade de fatiar a emenda. Segundo o colunista, isso será muito difícil.
Eduardo Braga, tanto ele quanto o presidente do Senado, já disseram que será muito difícil, se não impossível, fatiar a emenda constitucional aprovada na Câmara e que vai para o Senado. O governo gostaria que fosse fatiada.
Fatiar a emenda seria pegar a parte que e consenso entre Câmara e Senado e promulgar, devolvendo a outra parte para ser novamente votada na Câmara.
Essa ideia de fatiar, segundo o relator, uma emenda sistêmica como a da reforma tributária, é muito difícil fatiar. É provável que seja realmente difícil, muito embora ache que vão tentar.
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