Tales: Pai de Mauro Cid pediu para que Exército orientasse uso de farda
O colunista do UOL Tales Faria afirmou durante participação no UOL News desta terça-feira (11) que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi fardado ao depoimento na CPI do 8/1 devido à pressão exercida por seu pai, o general Mauro César Lorena Cid.
O pai do Mauro Cid primeiro está fazendo grandes pressões lá dentro porque está vendo o filho achincalhado e está tentando ver se solta o filho. E fez pressão para que o Exército dissesse para ele usar a farda, porque viu o depoimento anterior do Lawand e achou que o Lawand foi desrespeitado porque estava sem farda.
"Não foi desrespeitado porque estava sem farda, mas pelas coisas que disse, por ser golpista, por ter dito nas mensagens que trocou com o filho do general defendendo o golpe", completou.
Tales ainda afirmou que parte da conversa entre Cid e Lawand deve ter irritado o Alto Comando do Exército.
Na conversa, Lawand diz assim: "o Alto Comando não está querendo fazer o que o Bolsonaro gostaria". E o Mauro Cid responde: "infelizmente".
Valdemar sabe que a tendência é haver um rompimento com Bolsonaro, diz Tales
O colunista Tales Faria comentou a respeito das discussões que têm ocorrido entre deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o colunista, uma fonte do partido afirmou que a maioria dos deputados não é bolsonarista.
Segundo me disse uma alta figura do PL, o PL tem 99 deputados, desses, 20%, ou seja, 20 deputados são bolsonaristas radicais. Vinte deputados são quase governistas, e o resto é a zona cinzenta. Esse é o quadro do PL.
Tales afirmou que o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, sabe que conviver com Bolsonaro não é fácil e que é possível que haja um rompimento entre eles.
O Valdemar sabe que no médio ou longo prazo a tendência é um rompimento, é inevitável um rompimento, como houve entre o Bolsonaro e bolsonaristas e o PSL.
"Valdemar está tentando empurrar com a barriga, pisando e ovos para ver se chega em 2026 com Bolsonaro", completou.
Ataques a Erika Hilton são estratégia para tirar o foco da CPI, diz Duarte Jr.
Ao comentar os ataques recebidos pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), o deputado federal Duarte Jr. afirmou em entrevista ao UOL News que as frequentes interrupções e confusões causadas por alguns deputados na CPMI são uma estratégia para tumultuar o ambiente e desviar o foco das investigações. O deputado Abílio Brunini (PL) foi acusado de violência política de gênero contra a parlamentar durante sessão.
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Quero receberMais uma reunião da CPMI onde o principal fato que ganha a mídia não tem qualquer ligação com a investigação. Isso faz parte de uma estratégia organizada, orquestrada para tirar o foco daquilo que interessa.
Ele voltou a criticar a postura do presidente da comissão, Arthur Maia.
Essa postura firme que o presidente da CPMI tem que ter, de pedir a retirada do deputado Abílio, já que ele nem sequer membro é. Ele não é membro substituto, titular, ele é um deputado que, sim, tem direito de participar para contribuir, não para prejudicar os trabalhos.
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