Atacado no 8/1, STF abre pregão de R$ 695 mil para comprar carpete e piso
O STF anunciou a abertura de um pregão eletrônico de até R$ 695 mil para comprar carpetes e pisos vinílicos para os corredores e gabinetes da Corte.
O que aconteceu
O pregão anunciado começa a receber propostas no dia 21 de setembro. Segundo o edital publicado pelo STF, a empresa habilitada vai ter que entregar as compras em até 90 dias a contar do dia da assinatura do contrato. Antes dessa etapa, porém, o Supremo ainda vai analisar todas as propostas.
O STF quer comprar 2.200 metros quadrados de piso vinílico, pelo valor de até R$ 448 mil. Os demais itens do pregão são 150 metros quadrados de carpete vermelho (R$ 27 mil), 600 metros quadrados de carpete bege (R$ 83 mil), 250 metros quadrados de carpete azul R$ 47 mil) e outro lote de mais 500 metros quadrados também de carpete azul (R$ 90 mil).
Edifício-sede do Supremo foi vandalizado no dia 8 de janeiro. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a Corte estimou em julho que teve prejuízo de R$ 11,4 milhões com os ataques. Além do STF, também foram depredados o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.
STF começou a julgar réus do 8/1
O STF julga hoje os quatro primeiros entre os 1.390 denunciados pela invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes, nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Os acusados são Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro. Dos quatro, apenas Moacir está solto — o restante continua detido oito meses após as invasões.
Pereira foi preso no plenário do Senado, enquanto Mathar e Santos foram detidos no Planalto. Lima esteve no Congresso, mas foi preso em flagrante na Praça do Buriti, a cerca de 5 quilômetros da Praça dos Três Poderes.
Todos respondem por cinco crimes: associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.