Lula conversa com presidente de Israel e diz condenar 'ataques terroristas'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou na noite desta quinta-feira que conversou com o presidente de Israel, Isaac Herzog. O petista postou a sua primeira foto após a cirurgia a qual foi submetido no quadril, no dia 29 de setembro.

Lula disse ter reforçado o apelo pela criação de um corredor humanitário "para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança".

Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas. Solicitei ao Presidente todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais. Não é possível que os inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra
Presidente Lula no Twitter

O que aconteceu

Em post no X (antigo Twitter), Lula disse que voltou a colocar o Brasil à disposição "para tentar encontrar um caminho para a paz".

Lula disse ter agradecido Herzog pelo apoio de Israel na operação do governo brasileiro para o resgate dos brasileiros que quiseram deixar o país.

Desde o início dos conflitos, voos da FAB (Força Aérea Brasileira) e da Presidência da República resgataram mais de 500 brasileiros que estavam em Israel. Os voos saíram de Tel Aviv.

O Ministério das Relações Exteriores também informou ter identificado pelo menos 20 brasileiros em Gaza que pediram para deixar a região. Em nota, o Itamaraty disse ter contratado veículos para que os brasileiros possam ser levados até a fronteira com o Egito.

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Agora, o governo brasileiro negocia com o governo egípcio para que os cidadãos brasileiros possam entrar no país. O "corredor humanitário" citado por Lula seria para que as pessoas possam sair de onde estão e ir até o Egito com a garantia de não serem atingidas.

Conflito entre Israel e Hamas

O conflito entre Israel e Hamas já dura seis dias e, segundo as informações oficiais divulgadas por autoridades dos dois lados, já deixou pelo menos 2.600 mortos.

O Ministério da Saúde da Palestina fala em 1.300 mortos em Gaza, enquanto Israel cita mais de 1.300 mortos.

Na última terça (10), Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas, mas não deu detalhes. Os cadáveres, segundo o governo israelense, estavam no sul do país.

A ONU afirma que os bombardeios israelenses danificaram 12.600 prédios e forçaram mais de 260 mil palestinos a deixarem suas casas. Brasileiros no país relatam que a situação é cada vez mais dramática, porque as fronteiras seguem fechadas e itens como água e comida estão acabando.

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