Derrite e PM chamam Bolsonaro de 'eterno presidente' em aniversário da Rota
O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e o comandante da Polícia Militar, Cássio Araújo de Freitas, chamaram Jair Bolsonaro (PL) de "eterno presidente". O ex-presidente participou de evento nesta segunda-feira (16), na capital paulista, ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O que aconteceu
Bolsonaro, Tarcísio, Derrite, Freitas e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foram ao 1º Batalhão de Polícia de Choque, na Luz, homenagear o 53º aniversário da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) — considerada a tropa de elite da polícia paulista.
Tanto o comandante da PM quanto o secretário chamaram Bolsonaro de "eterno presidente" em seus discursos. "Quero agradecer a presença do nosso eterno presidente da República, Jair Bolsonaro", disse o comandante da PM.
Derrite, que falou em seguida, repetiu a expressão. "Quero completar agradecendo a presença do nosso eterno presidente, Jair Messias Bolsonaro", afirmou o secretário, que também rendeu homenagens a Tarcísio, ao afirmar que "nunca tivemos um governador que já fez tanto" pela PM em um primeiro mandato.
Último a falar, o governador também celebrou o ex-presidente. "Quero te agradecer por tudo, pela oportunidade de ter aprendido", começou. "[O senhor] entregou o Brasil crescendo, combatendo inflação, [entregou] um Brasil maior."
Agradeço a oportunidade de ter aprendido com o senhor.
Tarcísio de Freitas, para Bolsonaro
Bolsonaro não falou. Aguardado por apoiadores, o ex-presidente cumprimentou o público, foi homenageado, tirou fotos, mas não discursou. Terminado o evento, foi embora sem falar com a imprensa. Mais tarde, o perfil dele nas redes sociais publicou sua chegada ao Mercado Municipal.
Bolsonaro será julgado pelo TSE
A Justiça Eleitoral deve julgar amanhã (17) três ações contra Bolsonaro e contra Walter Braga Netto, candidato à vice-presidência nas eleições de 2022. Eles são suspeitos de abuso de poder político nas últimas eleições.
A chapa teria feito uso indevido dos meios de comunicação nos palácios da Alvorada e do Planalto para fazer campanha pela internet. O vice-procurador geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, apresentou um parecer ao Ministério Público Eleitoral pela absolvição dos dois.
Na primeira parte do julgamento, o advogado de Bolsonaro, Tarcísio Vieira de Carvalho, disse que não há provas que demonstrem a gravidade das lives, condição necessária para a condenação.
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