Conteúdo publicado há 11 meses

Deputada diz que pedirá bloqueio de passaporte de ex-presidente da Enel

A presidente da CPI da Enel na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), deputada Carla Morando (PSDB), disse que vai pedir à Justiça os bloqueios do passaporte e dos bens do agora ex-presidente da companhia de energia.

O que aconteceu

A deputada citou suposto risco de Cotugno deixar o país. "Estamos comunicando as autoridades de Justiça para bloqueio de passaporte a fim de que não saia do país e bloqueio de bens também! Lutamos pelos direitos da população que sofre diante do descaso da Enel!".

Saída do cargo

Vinte dias após um apagão em São Paulo, a Enel Brasil anunciou hoje que o presidente da companhia, Nicola Cotugno, deixou o cargo.

A companhia esclareceu que a saída de Cotugno foi definida em reuniões de Conselho das distribuidoras e da Enel Brasil em outubro. A empresa é alvo de críticas por apagões que deixaram milhões de clientes sem luz.

Nicola Cotugno esteve à frente da companhia nos últimos cinco anos e agora deixa o grupo para se aposentar, informou a empresa. "A Enel Brasil agradece a Nicola Cotugno por toda dedicação ao grupo e seus colaboradores, além do destacado foco nos clientes e contribuição à sociedade", disse a companhia em nota enviada à imprensa.

Antonio Scala, executivo com 18 anos de trajetória à frente de diversas áreas na Enel, foi indicado como novo Country Manager da Enel Brasil.

Apagão e críticas

Milhões de domicílios paulistas esperaram por dias para ter a luz reestabelecida. A crise teve início no dia 3 de novembro e levou à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de São Paulo. Mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem energia após a forte chuva com rajadas de ventos que atingiu São Paulo.

No dia 16 de novembro, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que pediu à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que cancele o contrato de concessão com a Enel.

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O governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), aplicou por meio do Procon uma multa de R$ 12,7 milhões à Enel pela interrupção prolongada do serviço. Alguns imóveis chegaram a ficar quatro dias sem luz.

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