Influenciador é detido após bate-boca com Nikolas Ferreira na Câmara; vídeo
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse, em vídeo compartilhado nas redes sociais hoje, que foi ofendido por um influenciador digital da Câmara dos Deputados. O homem foi detido.
O que aconteceu
Um vídeo publicado no "X" - antigo Twitter - pelo deputado federal Coronel Meira (PL-PE) mostra Nikolas, acompanhado de seguranças e assessores, discutindo com um homem, enquanto ele é levado pela Polícia Legislativa da Casa. "Você não pode atacar um servidor público em exercício. Os teus likes vão te custar uma boa 'ferrada' aqui. Vai lá para a delegacia, 'espertão'. Se ele trabalha aqui na Casa, quero ver se ele é homem de falar que ele trabalha aqui".
"Urgente! O deputado Nikolas Ferreira acaba de ser agredido. O agressor foi conduzido à Polícia Legislativa. Não iremos aceitar esse tipo de intimidação; ameaças e ofensas não nos deterão", escreveu Meira no post.
Em outro vídeo publicado pelo próprio Nikolas no Instagram, o bolsonarista diz que "as providências" foram tomadas. "Se na rua, em qualquer lugar, alguém vier me xingar, 'problemas', mas dentro do meu trabalho é crime. Você ofender servidor público é crime. A gente conduziu o rapaz até a delegacia, a delegacia tomou todas as providências possíveis. Tô bem, retomei meu trabalho, acontece".
O homem detido é o influenciador digital Bernardo Moreira, que diz "falar sobre o mundo da política" em seu perfil no Instagram. Em um vídeo publicado algumas horas depois do incidente, Moreira diz que o deputado se irritou após ele dizer que o congressista "não trabalha". Na hora da gravação, o influenciador estava sendo conduzido pela Polícia Legislativa, enquanto o parlamentar pode ser visto atrás, ainda discutindo com o detido.
Na legenda do vídeo publicado, Moreira acusa os seguranças de Nikolas Ferreira de terem apagado o vídeo do início da confusão de seu celular.
A assessoria de comunicação da Câmara confirmou que o deputado registrou boletim de ocorrência contra o influenciador e informou que Bernardo não é servidor da Casa. "A Polícia Legislativa lavrou um termo circunstanciado e o acusado foi liberado após assumir compromisso de se apresentar ao Poder Judiciário".
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