Justiça do RJ arquiva ação contra Jefferson por associar PSOL ao tráfico
A Justiça do Rio de Janeiro arquivou um processo apresentado em 2020 pelo PSOL contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson. Ele associou o partido ao tráfico de drogas.
O que aconteceu
A juíza Elen de Freitas Barbosa, da Comarca de Três Rios, concordou com o Ministério Público sobre o caso de difamação já estar prescrito.
O limite para esse tipo de processo é de quatro anos, explicou a magistrada. Porém, a prescrição cai pela metade porque Jefferson tem mais de 70 anos.
Em entrevista a um blog em maio de 2020, o ex-deputado disse que o PSOL "manda nos chefes de tráfico". "Sei disso, porque fui preso e vi de perto. Ficam falando que Bolsonaro é ligado a milícias, mas esta é uma denúncia vazia. Quem manda nos chefes de tráfico, na verdade, é o PSOL".
Atualmente, Roberto Jefferson está internado no Hospital Samaritano de Botafogo (RJ), onde também cumpre prisão preventiva. O ex-deputado cumpre pena no local no âmbito do inquérito que apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras.
Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da Polícia Federal que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ), em 23 de outubro do ano passado. Ele será levado a júri popular.
Ao UOL, o PSOL afirmou que tem procurado a reparação pública da imagem do partido em relação a ofensas recebidas. Ainda de acordo com o texto, "dada a tramitação demorada, o processo referido prescreveu e o partido teme que isto também possa ocorrer em outros casos."
O UOL entrou em contato com a defesa de Roberto Jefferson. Caso haja resposta, o texto será atualizado.
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