Coxinha, dia 13 e cochicho de Moro: bastidores da sabatina de Dino e Gonet
Senadores sabatinaram Flávio Dino, indicado ao STF, e Paulo Gonet, nomeado para a PGR. Teve lanchinho, impaciência, sala lotada e uma cena inusitada com um opositor.
Veja os bastidores da sabatina
Hora do lanche. Tanto Dino quanto Gonet chegaram por volta das 9h. A sessão só começou 45 minutos depois. Os senadores receberam coxinha, bolo e pão de queijo. Sem pausa para almoço, os senadores tiveram de se contentar com barrinhas de cereal.
Batendo ponto. Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Renan Filho (Transportes) e Camilo Santana (Educação) se licenciaram dos cargos para votar por Dino.
Pé do ouvido. O senador Sergio Moro (União-PR) cochichou e riu com Dino antes da votação. Ele até comentou sobre a cordialidade durante sua indagação. "Não perderei a civilidade", afirmou o opositor.
Coruja. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, falou que Dino ficou até altas horas da noite conversando com parlamentares para conseguir votos para sua aprovação.
Data cabalística. Hoje, dia 13, é o número de urna do PT e aniversário do ministro Alexandre de Moraes, do STF, padrinho de Gonet. A data foi lembrada por senadores.
Casa cheia. Deputados foram à CCJ para acompanhar a sabatina e lotaram a comissão. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) ficou com uma cadeira extra e o presidente da sessão, Davi Alcolumbre (União-AP), teve de interceder várias vezes para que membros senadores pudessem se sentar.
'Poucas ideias'. Jaques Wagner se impacientou com uma sabatina longa. O líder do governo no Senado pediu aos colegas da base para evitar fazer "muitas perguntas". Ele também criticou o "lero-lero" dos colegas que sugeriram dividir a sabatina.
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