'Alegria e honra', diz Dino minutos antes de sabatina no Senado para STF

Flávio Dino se manifestou nas redes sociais antes da sabatina na CCJ do Senado para vaga no STF.

O que aconteceu

"Hoje terei a honra e a alegria de ser questionado perante o Senado", disse Dino. "Agradeço as palavras de solidariedade, as orações, a torcida para que tudo corra bem."

Quais são os próximos passos

Após a sabatina, a indicação é votada na CCJ. Se aprovado pela maioria simples entre os 27 senadores, o nome de Dino seguirá para o plenário. Não há data definida para que isso ocorra, mas a votação deve ser na quinta (14), se a sessão na comissão se estender até a noite de quarta.

A expectativa é que o nome de Dino seja aprovado. O senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação, espera que ele receba ao menos 50 votos favoráveis —é necessário apoio de 41 dos 81 senadores no plenário.

Em caso de aprovação, Dino está apto a ser oficialmente nomeado ao cargo pelo presidente Lula. Ao tomar posse, ele substituirá a ministra aposentada do STF Rosa Weber.

Quem é Dino

Foi juiz federal durante 12 anos e abandonou a magistratura para entrar na política. Foi deputado federal, presidente da Embratur no governo Dilma e governador do Maranhão por dois mandatos, de 2014 a 2022. No ano passado, elegeu-se senador antes de ser convidado por Lula para o Ministério da Justiça.

À frente do ministério, Dino protagonizou embates com parlamentares e nas redes sociais. O último episódio que lhe causou desgaste foi a revelação de que assessores da pasta fizeram reuniões com a mulher de um dos líderes da facção Comando Vermelho. Dino disse que nunca recebeu "líder de facção ou esposa" em seu gabinete e foi defendido por Lula.

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