Não é humanamente aceitável, diz Lula sobre Gaza em almoço com repatriados
O presidente Lula (PT) almoçou com um grupo de repatriados neste Natal e afirmou que "não é humanamente possível aceitar" a situação da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.
O que aconteceu
Lula defendeu a liberação de todos os reféns. "Quero dizer para vocês que não é possível aceitar o que está acontecendo", disse o petista. "Não é possível tanta morte de mulheres, de tantas crianças, a destruição de todo patrimônio que foi construído pelo povo palestino."
O presidente declarou que o governo continuará atuando para repatriar cidadãos que desejem retornar ao Brasil. "Enquanto tiver alguém na Faixa de Gaza querendo voltar para o Brasil, nós estaremos à disposição para esses casos", disse.
Há muito tempo defendo a criação de um Estado palestino e continuamos brigando na ONU para que seja construído o Estado palestino e que os dois povos possam viver em paz
Lula, em almoço com repatriados
O almoço foi realizado no hotel de trânsito da Base Aérea de Brasília.
Ao todo, 21 repatriados participaram do encontro. O grupo era composto por 30 pessoas, sendo 16 brasileiros com dupla nacionalidade e 14 familiares palestinos, mas sete já voltaram para seus Estados de origem.
O terceiro grupo chegou à capital federal na manhã de sábado. Eles embarcaram em um avião da FAB na sexta-feira (22) do aeroporto do Cairo, no Egito.
Outros grupos já foram retirados da zona de conflito. Em 9 de dezembro, o segundo grupo com 47 brasileiros e familiares deixou a Faixa de Gaza, após receber autorização de autoridades de Israel e Egito. O primeiro grupo de brasileiros deixou a Faixa de Gaza em 12 de novembro. A lista era composta por 32 pessoas, que desembarcaram em Brasília no dia seguinte.
Com informações da agência Reuters
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