Ministério da Justiça pede que PF investigue ameaça a Lula nas redes
O Ministério da Justiça e Segurança Pública pediu que a Polícia Federal apure uma suposta ameaça feita ao presidente Lula (PT) nas redes sociais.
O que aconteceu
O pedido seria encaminhado ainda hoje à PF, disse o secretário-executivo da pasta. Ricardo Capelli fez o anúncio em uma postagem na rede X.
Ameaça envolveria uma suposta "vaquinha" para um "rifle de precisão". Capelli não compartilhou mais detalhes do conteúdo da mensagem analisada, mas usuários encontraram perfil que fez comentário.
"Eu errei? Sim", escreveu autor da mensagem. Porém, o usuário do X disse ser vítima de "perseguição política" após seu comentário ter sido indicado ao ministro Flávio Dino, da pasta de Justiça e Segurança Pública, por demais internautas.
Secretário criticou visão de que redes são "terreno de incentivo a crimes contra autoridades".
O UOL procurou o Palácio do Planalto. Se houver retorno, a matéria será atualizada.
Estou encaminhando hoje à Polícia Federal determinação para que apure ameaça feita ao presidente @LulaOficial nas redes sociais fazendo alusão a "rifle de precisão" e "vaquinha para tal". As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades.
-- Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) December 26, 2023
Membros do governo pedem por regulamentação das redes
Caso de morte de jovem após fake news voltou a pautar tema. Ministros como Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) e Cida Gonçalves (Mulheres) se manifestaram.
A jovem de 22 anos morreu após uma notícia falsa divulgada em páginas de fofoca a apontar como affair de Whindersson Nunes. A família diz que ela tinha depressão.
A regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento.
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania
É inadmissível que o conteúdo mentiroso contra Jéssica, que fez crescer uma campanha de difamação contra a jovem, não tenha sido retirado do ar nem pelo dono da página, nem pela plataforma X ao longo de quase uma semana, mesmo depois dos apelos da própria Jéssica e de sua mãe.
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres
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