Oposição chama ato sobre 8/1 de 'palanque político do PT'

A oposição acusou o presidente Lula e o PT de fazerem uso político do ato que rememora o 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram invadidas e vandalizadas.

O que aconteceu

O Planalto tira vantagem do episódio na opinião do senador Carlos Portinho (PL-RJ). Ele é líder do partido de Jair Bolsonaro no Senado.

O parlamentar acrescentou que o gasto de R$ 40 milhões com o Museu da Democracia serve para "eternizar narrativas". Portinho reclamou do uso da palavra golpe e justificou que não foram usadas armas.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) chamou o ato de "evento midiático". Ele pediu harmonia entre Poderes, uma menção ao que parlamentares consideram que o STF faz ao decidir sobre temas polêmico, uma prerrogativa de legislar que é do Congresso.

O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) avalia que o governo usa uma tragédia para se vitimar. Ele chamou o ato de "palanque político do PT".

O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) chamou a solenidade de "teatro". Ele comemorou a ausência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Mas a falta não foi por não concordar com o evento, e sim por problemas de saúde do pai do parlamentar.

O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) acusou Lula de fazer proselitismo político sobre um cadáver, ao lembrar a morte de um dos presos no 8 de janeiro.

Esse evento foi um palanque político do PT, que adora utilizar a tragédia alheia para se vitimizar.
Deputado Rodrigo Valadares (União-SE)

Ontem o senador Hamilton Mourão já havia chamado o evento de "chanchada". "40 milhões para o Museu da Democracia e o povo sem acesso à saúde. Esse é o desgoverno Lula. Amanhã teremos uma grande chanchada".

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