Alckmin repudia ataque a mulher judia na Bahia: 'Absolutamente inaceitável'
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) repudiou hoje o ataque à comerciante judia Herta Breslauer em Arraial D'Ajuda, na Bahia, na sexta-feira (2).
O que Alckmin disse
Nas redes sociais, o vice-presidente disse que o comportamento é "absolutamente inaceitável". "Especialmente em um país como o Brasil, conhecido por sua diversidade cultural e tolerância", completou.
O presidente Lula não comentou o episódio, investigado como crime de racismo.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, também repudiou o episódio. Ele lamentou o ataque contra a comerciante, mas também criticou o que chamou de "massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo de Israel".
Posturas antissemitas, e da mesma forma, islamofóbicas, devem ser fortemente repreendidas - ética e juridicamente, - por incompatíveis com a legalidade, com os direitos humanos e com a defesa da democracia Ministro Silvio Almeida
O Brasil é uma nação formada pela mistura de povos e culturas, e atitudes discriminatórias contrariam os valores fundamentais de respeito e convivência pacífica. É crucial lutarmos contra o antissemitismo e qualquer forma de discriminação.
Alckmin, sobre a agressão antissemita
Repudio veementemente os recentes insultos antissemitas direcionados a Herta Breslauer, uma comerciante judia em Arraial d'Ajuda. Este tipo de comportamento é absolutamente inaceitável, especialmente em um país como o Brasil, conhecido por sua diversidade cultural e tolerância. O?
-- Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) February 4, 2024
REPÚDIO AO ANTISSEMITISMO E À ISLAMOFOBIA
-- Silvio Almeida (@silviolual) February 4, 2024
A absoluta e necessária condenação do massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo de Israel, não justifica e tampouco autoriza o antissemitismo.
Por isso, manifestamos nosso repúdio ao ataque sofrido pela…
Como foi o ataque à comerciante judia
Breslauer disse que foi agredida dentro de sua loja. Uma mulher entrou no estabelecimento e destruiu mercadorias do local, segundo a comerciante judia.
No vídeo, é possível ver uma mulher xingando a dona da loja e sendo contida por um homem. Também é possível ver objetos da loja pelo chão.
"Ela entrou, me agrediu, me bateu, destruiu a loja, simplesmente por eu ser judia", contou a comerciante. "Disse que eu sou assassina de criancinha. Eu não mato nem pernilongo."
A Polícia Civil da Bahia afirma que foi instaurado um inquérito policial. Serão apurados os crimes de racismo, ameaça, dano e lesão corporal.
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