Bolsonaro diz que foi convidado por Netanyahu para visitar Israel
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, durante evento em Salvador (BA), que foi convidado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a visitar o país em conflito com o Hamas.
O que aconteceu
Ele afirmou que recebeu uma carta de Netanyahu nesta sexta-feira (8). "Para que eu visite aquela região do conflito, ou melhor, do massacre, da covardia, do terrorismo praticado em Israel. Praticado pelo Hamas contra Israel", disse.
O convite a Bolsonaro acontece em meio ao conflito público entre o governo de Israel e o presidente Lula (PT). Em fevereiro, o petista comparou os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza com o Holocausto.
Na quinta-feira (7), Jonathan Peled, representante da diplomacia de Israel, afirmou que o governo está disposto a "restaurar as relações com o Brasil".
Durante o evento, Bolsonaro também voltou a questionar o resultado das eleições 2022. "Ninguém entende o que aconteceu em 2022. Um dia a história, não muito distante, mostrará a verdade. Mas temos que considerar o passado uma página virada", acrescentou.
O ex-presidente ainda fez uma analogia com relacionamentos amorosos. Ele questionou se o "divórcio" foi influenciado por "terceiros que provocaram essa separação".
Em nota, a Embaixada de Israel destacou o apoio de Bolsonaro ao país. "É um verdadeiro amigo de Israel e uma voz clara e nítida pela justiça e contra a barbárie representada pelo Hamas e todos os seus apoiadores e defensores na arena internacional", diz o texto.
Tendo como plano de fundo a forte amizade entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu, e o apoio sem reservas expresso por Bolsonaro ao direito de Israel de se defender contra o terrorismo brutal do Hamas desde as atrocidades do dia 7 de outubro, o Primeiro Ministro convidou o senhor Bolsonaro a visitar Israel. O Sr. Bolsonaro é um verdadeiro amigo de Israel e uma voz clara e nítida pela justiça e contra a barbárie representada pelo Hamas e todos os seus apoiadores e defensores na arena internacional.
Embaixada de Israel, em nota
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