Conteúdo publicado há 30 dias

Foragido, Allan dos Santos burla Justiça e faz live no X após falas de Musk

O blogueiro Allan dos Santos realizou uma transmissão ao vivo no X (antigo Twitter), rede social de Elon Musk, na noite de ontem.

O que aconteceu

A realização da live contraria decisão do STF que baniu o bolsonarista das redes em 2021. Foragido da Justiça brasileira, Allan dos Santos vive desde 2020 nos Estados Unidos.

A transmissão foi por volta das 22h de domingo (7) e durou 1h 53min. Até a manhã de hoje, o vídeo teve 133 mil visualizações sob o título "Guerra de Informação". A conta está retida a pedido da Justiça, mas o link para o vídeo ao vivo permanece no ar.

A live deste domingo ocorre pouco tempo após o empresário bilionário Elon Musk, dono da rede X, afirmar que está "levantando todas as restrições" judiciais contra a empresa. Ele acusa o Poder Judiciário de censura e hostiliza publicamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Musk ameaçou não cumprir decisões judiciais sobre restrição ou bloqueio de perfis na rede. Musk acusou Moraes e o Judiciário, de forma geral, de promover "censura agressiva", com pedidos "que violam a lei brasileira".

Até o momento, o dono do 'X' não especificou quais seriam os pedidos ilegais de Moraes. Ele prometeu que a rede vai publicar "tudo que Alexandre pediu e como esses pedidos violam a lei brasileira". Mas o departamento de assuntos globais do X afirmou, em conta judicial, que está proibida de "dizer qual tribunal"

Banido das redes sociais

Fora do Brasil, o bolsonarista burla sucessivamente a proibição do STF com criação de novos perfis. Recentemente, ele criou a 40ª conta no Instagram, e até uma conta na rede social OnlyFans - plataforma para produtores de conteúdo adulto. O valor para acessar os conteúdos era de $ 4,75 (cerca de R$ 23,60) por mês. No final de março, porém, Santos informou que foi "banido do OnlyFans".

Em outubro de 2021, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva de Allan dos Santos. Ele era investigado pela Polícia Federal no caso das milícias digitais, aberto para desmontar um grupo organizado que atenta contra a democracia.

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