Análise preliminar aponta queda nos casos de gripe suína após vacinação

Da Redação

Uma análise preliminar dos números parciais da gripe suína, ou influenza A (H1N1), no Brasil mostra que o número de casos graves hospitalizados e de mortes vem caindo continuamente desde o início de março, em todas as regiões.

O período entre 28 de fevereiro e 6 de março, correspondente à semana epidemiológica 10, foi o que teve o maior número de casos hospitalizados este ano – 79, ao todo. Entre 11 e 17 de julho (semana 28), não houve nenhum registro de casos internados pela influenza H1N1.

A mesma diminuição é observada em relação ao número de mortes: foram 11 entre 21 e 27 de fevereiro (semana 9) e nenhuma entre 4 e 17 de julho.

Segundo o Ministério da Saúde, a redução é resultado direto da vacinação de 88 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica, entre 8 de março e 2 de junho.

Os números são parciais, sujeitos a alterações. A atualização do banco de dados é feita pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

De 1º de janeiro a 17 de julho deste ano, foram notificados 727 casos de pessoas que precisaram de internação e 91 mortes.

O Ministério esclarece que ainda não é possível comparara o número de casos e mortes entre 2009 e 2010, por dois motivos: o novo vírus surgiu no mundo em abril do ano passado e o impacto dele no sistema de saúde só foi percebido na última semana de julho e nas duas primeiras de agosto de 2009.

Prevenção

A pasta ressalta que a população deve ficar atenta, pois é nessa época do ano que costumam aumentar os casos de doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados. A queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza.

A população deve reforçar os hábitos de higiene (como lavar as mãos frequentemente e usar lenços descartáveis ao tossir e espirrar) e ter atenção especial com crianças e idosos. Ao surgirem sinais de gripe ou resfriado, como febre, tosse, dor de cabeça e nas articulações, as pessoas não devem tomar remédios por conta própria (pois eles podem mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico) e devem procurar o serviço de saúde mais próximo.

No Brasil, o aumento de casos de gripe geralmente ocorre entre maio e outubro. Porém, esse período varia de acordo com a região. No Norte e Nordeste, a tendência de crescimento vai de abril a junho. No Sul, Sudeste e Centro Oeste, que têm invernos mais rigorosos, os casos se concentram de junho a outubro.

 

 

 

 

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