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Coreia do Sul dá alta médica a primeiro paciente recuperado do coronavírus

Surto de coronavírus oriundo na China já se espalhou pelo mundo - EPA
Surto de coronavírus oriundo na China já se espalhou pelo mundo Imagem: EPA

Seul

05/02/2020 16h55

O Centro Médico Nacional de Seul anunciou hoje que liberou a primeira pessoa na Coreia do Sul a se recuperar do coronavírus inicialmente registrado na cidade de Wuhan, na China.

Trata-se de um homem sul-coreano de 55 anos que foi o segundo caso de coronavírus detectado no país e passou 13 dias em quarentena antes de testar negativo nos exames. O infectado tinha voltado de uma viagem a Wuhan no dia 22 de janeiro e foi diagnosticado com resultado positivo dois dias depois.

Este é o primeiro dos 18 casos identificados no país a receber alta médica. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) explicou que o homem testou negativo em exames consecutivos.

O órgão também informou que os outros 17 infectados estão em condições estáveis e que é muito possível que a primeira pessoa contagiada diagnosticada na Coreia do Sul, um turista de Wuhan de 35 anos, receba alta amanhã.

Jin Beom-sik, o médico do Centro Médico Nacional que tratou o paciente que recebeu alta nesta quarta-feira, disse em entrevista coletiva que pretende acompanhar de perto a saúde do homem liberado.

Em declaração emitida pela agência Yonhap, Jin afirmou que o paciente "deve ser monitorado regularmente porque pode ter complicações inesperadas".

A notícia da alta médica chega no mesmo dia em que a Coreia do Sul anunciou dois novos casos de infecção por coronavírus, elevando o total para 18.

Eles são a filha da 16ª pessoa infectada (que foi contagiada durante uma viagem à Tailândia) e um homem que esteve em contato com uma pessoa da Malásia durante uma reunião em Singapura.

Desde terça-feira, a Coreia do Sul proíbe a entrada de qualquer estrangeiro que tenha estado nos 14 dias anteriores na província de Hubei, onde Wuhan (epicentro da epidemia) está localizada, embora diversos especialistas e grupos tenham pedido ao governo para estender esta restrição também a outras regiões.

Até agora, o coronavírus já matou 490 pessoas e infectou 23 mil em mais de 20 países.

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