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Oklahoma oferece teste gratuito de HIV depois de alerta para 7 mil pacientes de dentista

O doutor Wayne Scott Harrington, cirurgião-dentista que atende em Tulsa, cidade de Oklahoma - Reprodução/ABC
O doutor Wayne Scott Harrington, cirurgião-dentista que atende em Tulsa, cidade de Oklahoma Imagem: Reprodução/ABC

Do UOL, em São Paulo

30/03/2013 12h27Atualizada em 30/03/2013 13h35

O governo de Oklahoma, nos Estados Unidos, está oferecendo testes gratuitos de HIV depois que autoridades de saúde alertaram que cerca de 7 mil pessoas que podem ter sido expostas a doenças infecciosas num consultório dentário. No local, foram descobertos procedimentos impróprios de esterilização e instrumentos enferrujados. A informação é da rede de notícias dos EUA ABC News.

"Tinha acabado de me consultar lá" disse Linda Grimm, paciente do dentista suspeito, à ABC News. "Minha preocupação agora é quais problemas de saúde posso desenvolver", completou.

A investigação teve início depois que um paciente do dentista Wayne Scott Harrington, de Tulsa, foi diagnosticado com hepatite C e HIV, o vírus causador da Aids, segundo uma queixa registrada contra o cirurgião dentista.

Quando foi determinado que o paciente não estava envolvido em comportamentos associados a doenças transmissíveis pelo sangue, investigadores foram ao consultório de Harrington e encontraram uma série de violações, segundo a queixa feita pelo Conselho de Odontologia de Oklahoma na última terça-feira.

Os investigadores encontraram dois conjuntos de instrumentos -- um conjunto usado em pacientes portadores de doenças infecciosas e outro conjunto para os pacientes que não possuem tais doenças.

A investigação também descobriu que a máquina utilizada para esterilizar instrumentos dentários, que teria de passar por revisão todos os meses, não era fiscalizada havia mais de seis anos.

A magnitude das supostas irregularidades e o número de pacientes envolvidos são "sem precedentes", disse Susan Rogers, diretora-executiva do Conselho de Odontologia.

Segundo a queixa, ampolas e agulhas eram usados diversas vezes em pacientes diferentes, causando risco de contaminação. Um conjunto de instrumentos utilizado em portadores de doenças infecciosas parecia enferrujado.

Harrington, de 64 anos, entregou seu registro profissional e está cooperando com as investigações, segundo as autoridades. Ele tem trabalhado em Tulsa e manteve um consultório num subúrbio por cerca de 35 anos.