Covid-19: Brasil tem novo recorde com 58 mortos em 24h; total chega a 299
Resumo da notícia
- Segundo o Ministério da Saúde, há 7.910 casos oficiais confirmados no país até agora, um aumento de 1.074 casos em um dia
- São Paulo é o estado com maior número de mortes pela doença (188), seguido pelo Rio de Janeiro (41)
- No mundo, total de registros de infectados ultrapassa 1 milhão, diz estudo
O Ministério da Saúde anunciou que subiu para 299 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — aumento de 58 mortes em 24 horas, maior número registrado no país no período.
O recorde anterior, que foi anunciado no dia 31 de março, tinha sido de 42 mortes em 24 horas.
A taxa de letalidade é de 3,8%. No total, são 7.910 casos oficiais confirmados no país até agora, segundo o governo, um aumento de 1.074 casos em um dia.
Os dados recentes tinham sido anunciados por volta das 15h30 de hoje no site oficial do Ministério de Saúde, mas chegaram a ser apagados e as informações divulgadas ontem voltaram a aparecer na página por aproximadamente uma hora. O site foi atualizado novamente às 16h40.
No total, as mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Alagoas (1), Amazonas (3); Bahia (3); Ceará (20); Distrito Federal (4); Espírito Santo (1); Goiás (1); Maranhão (1); Mato Grosso do Sul (1); Minas Gerais (4); Pará (1); Paraná (4); Paraíba (1); Pernambuco (9); Piauí (4); Rio Grande do Norte (2); Rio Grande do Sul (5); Rio de Janeiro (41); Rondônia (1); Santa Catarina (2); São Paulo (188); Sergipe (2).
A região que mais concentra casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério, é a Sudeste (4.988). Na sequência estão Nordeste (1.180); Sul (833); Centro-Oeste (532) e Norte (377).
O Ministério da Saúde lançou hoje um painel online para acompanhar a quantidade de leitos e insumos, como testes, máscaras, luvas, entre outros, disponibilizados em cada estado.
O site tem o objetivo de informar à população tudo o que foi comprado ou doado e distribuído pela pasta para o enfrentamento da pandemia pela covid-19.
Estudo sobre cloroquina
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, analisou hoje que o primeiro trabalho científico sobre o uso de cloroquina para tratamento do coronavírus traz resultados positivos.
"A notícia boa hoje é que o primeiro trabalho científico foi publicado sobre a hidroxicloroquina e mostra algumas boas aplicações. A ciência começa a achar o caminho", afirmou o ministro durante coletiva no Palácio do Planalto.
O ministro disse que hoje à noite já fará uma videoconferência com o comitê de especialistas e o Conselho Federal de Medicina para ver os próximos passos
"Com segurança, sem 'achismo', vamos gradativamente achar as melhores soluções", concluiu.
1º caso no Brasil foi em janeiro
O Ministério da Saúde informou hoje que conseguiu identificar um caso do novo coronavírus de um paciente que foi hospitalizado no fim de janeiro.
Até então, o primeiro caso confirmado da doença no Brasil era o de um paciente que teve o teste positivo anunciado em 26 de fevereiro.
"A partir de investigação retrospectiva tivemos a identificação do primeiro caso confirmado, ele é do dia 23 de janeiro", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, em entrevista coletiva à imprensa na tarde de hoje.
Segundo Oliveira, foi possível identificar o caso por meio de um estudo sobre os pacientes com casos de síndrome respiratória aguda grave (Sars).
Casos no mundo ultrapassam 1 milhão, diz estudo
O número de pessoas detectadas com o novo coronavírus ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas no final da tarde de hoje, aponta o balanço da Universidade Johns Hopkins, cujos dados são tomados como referência.
Os Estados Unidos seguem com o maior número de casos diagnosticados, com mais de 236 mil. País com mais mortes registradas, a Itália tem 115.242 pessoas infectadas. Espanha contabiliza 110.238, e Alemanha, com 84.600, vem na sequência.
O número de mortos por causa do novo coronavírus chegou a 50.230 na tarde de hoje, aponta a universidade. A Itália conta com quase 14 mil mortes relacionadas à doença.
Outro dado interessante da Johns Hopkins é que mais de 208 mil pessoas já conseguiram se curar da covid-19. A China lidera a lista com 76,5 mil pessoas, enquanto a Espanha tem 26,7 mil e a Alemanha traz 21,4 mil de recuperados.
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