SP ultrapassa marca de 4 mil mortes, mas isolamento social continua baixo
Com o anúncio de mais 169 mortes o estado de São Paulo ultrapassou a marca de 4 mil óbitos por causa da covid-19. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, são 4.118 mortes. Diante destes dados, o governador João Doria (PSDB) afirmou que não haverá nenhuma medida de relaxamento no isolamento até o prazo final de vigência da quarentena, 31 de maio.
Mesmo com a quantidade de mortes superando 4 mil, não há resposta da população ao isolamento social. A média no estado em relação a ontem foi de 47%, taxa considerada baixa pela secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. Na capital, a adesão foi de 48%. O planejamento para reabertura das reuniões estipula que só haverá retomada de parte do comércio com isolamento social mínimo de 55%.
Outro dado determinante para reabertura do comércio é a taxa de ocupação das UTIs, que precisa ser menor de 60%. Na Região Metropolitana de São Paulo, 87% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados. No interior, a porcentagem é de 68%.
Maio pode terminar com 11 mil mortes em São Paulo
Um estudo do Instituto Butantan apontou que o estado de São Paulo deve fechar maio com um número de mortes entre 9 mil e 11 mil. Os casos confirmados da covid-19 ficarão dentro do intervalo entre 90 mil e 100 mil infectados. Estas estimativas foram elaboradas com uma taxa de isolamento social de 55%, objetivo que não está sendo cumprido.
Dimas Covas afirmou que este é o reflexo de uma situação de 15 dias atrás. Ele acrescentou é preciso maior adesão à quarentena para este percentual melhorar e daqui duas semanas haver uma redução no número de mortes. A meta de 55% foi fixada porque as autoridades de saúde explicam que com este nível de adesão ao distanciamento social o sistema de saúde dará conta da demanda de pacientes de covid-19.
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