Isolamento em SP volta a ficar abaixo de 55% mesmo com novo rodízio
O isolamento social na capital de São Paulo voltou a ficar abaixo de 55% no segundo dia do novo rodízio adotado pela prefeitura como medida contra o novo coronavírus. Ontem, a cidade registrou uma taxa de 48,4%.O percentual sempre se refere a 24 horas atrás, ou seja, a terça-feira.
Na última segunda-feira, primeiro dia do rodízio ampliado que tirou quase metade da frota de circulação, o sistema de monitoramento inteligente apontou que 49% das pessoas respeitaram a quarentena.
Questionado sobre a chance de voltar atrás e desistir do novo rodízio, o governador João Doria (PSDB) disse que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), concederá uma entrevista amanhã para falar sobre o tema. Ele, no entanto, afirmou que nenhuma decisão é definitiva.
"Tudo deve ser avaliado permanentemente. Nenhuma decisão deve ser definitiva, se houver circunstâncias que motivem mudanças. Eu prefiro que o próprio prefeito se manifeste. Ele já disse que não tem compromisso com o erro, mas sim com o acerto. Nossa confiança nele segue mantida, intacta. Acredito que amanhã ele poderá falar melhor sobre isso", disse Doria em entrevista coletiva concedida hoje no Palácio dos Bandeirantes.
O rodízio ampliado vem enfrentando críticas porque não elevou a adesão ao isolamento social para os 55% desejados. Mas houve efeito colateral de mais gente usando o transporte coletivo. Uma sinalização da falta de eficácia da medida é a comparação com a taxa estadual, que ficou em 47%, quase a mesma dos 48% registrados na capital.
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