IML de Belém desativa 2 contêineres frigoríficos após redução de mortes
O IML (Instituto Médico Legal) de Belém informou ontem que desativou dois dos três contêineres frigoríficos alugados para armazenar corpos durante a pandemia do novo coronavírus.
A desativação foi possível depois que o número de mortes na capital paraense diminuiu. Os contêineres armazenavam tanto corpos de pessoas que morreram em decorrência da covid-19 quanto de óbitos por causas naturais e outras doenças.
"Já chegamos a receber 20 corpos por dia, hoje a média está em dois", afirmou Celso Mascarenhas, diretor-geral do CPCRC (Centro de Perícias Científicas Renato Chaves), que administra o IML.
O contêiner que segue em funcionamento tem capacidade para armazenar até 20 corpos, mas continha cinco no último levantamento feito pelo CPCRC, às 11h de ontem.
O número já foi bem maior. Na primeira quinzena de maio, quando os três contêineres chegaram a ficar totalmente ocupados. Nos dois maiores, que foram desativados, a capacidade era para 35 corpos. Somados, os três contêineres armazenavam 90 corpos.
A capital paraense registrou, até ontem, 1.370 mortes por causa da covid-19 e 12.413 casos confirmados, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
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