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Brasil ultrapassa 40 mil mortes por coronavírus, aponta consórcio

Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em São Paulo

11/06/2020 13h03Atualizada em 11/06/2020 15h10

O Brasil chegou hoje a um total de 40.276 mortes e 787.489 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, revela levantamento feito por um consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, concluído às 13h de hoje.

Os dados disponíveis do Ministério da Saúde ainda são os de ontem e contabilizam menos casos (772.416) e mortes (39.680). Um novo balanço do governo federal deve sair no fim da tarde de hoje. Os números do consórcio têm como base os boletins de secretarias estaduais de saúde.

O Brasil precisou de 52 dias para sair de uma para 10 mil mortes (entre 18 de março e 9 de maio) e apenas 33 dias para saltar de 10 mil para os 40 mil mortos registrados hoje.

São Paulo continua como o estado com mais casos (162.520) e mortes por covid-19 (10.145) de acordo com os dados apurados pelos veículos de imprensa. Também aparecem com destaque o Ceará (73.560 novos casos), Pará (63.405), Maranhão (53.508), Amazonas (52.849), e Bahia (32.685).

Estado mais afetado pela pandemia, São Paulo anunciou ontem a extensão da quarentena até ao menos 28 de junho, mas com permissão de flexibilização na Baixada Santista e na Região Metropolitana. Na capital, o comércio de rua reabriu ontem, os shoppings voltam a funcionar hoje.

Ao todo, quatro unidades da Federação que reportaram seus dados registraram pelo menos 1 mil casos entre 20h de ontem e 13h de hoje: Ceará (1.613), Pernambuco (1.059), Rio Grande do Norte (1.666) e São Paulo (6.204).

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19 na semana passada, os veículos de comunicação UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa a partir desta semana e buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.