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Brasil atinge 50.659 mortes por covid-19, aponta consórcio de imprensa

Movimentação no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, RS, onde profissionais da saúde que atuam no combate do novo coronavírus testaram positivo para a covid-19 - Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo
Movimentação no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, RS, onde profissionais da saúde que atuam no combate do novo coronavírus testaram positivo para a covid-19 Imagem: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

21/06/2020 18h59Atualizada em 21/06/2020 20h01

O Brasil atingiu hoje 50.659 mortes pelo novo coronavírus — 601 delas confirmadas entre ontem e hoje. O total de casos registrados no país desde o início da pandemia é de 1.086.990, com 16.851 diagnósticos nas últimas 24 horas. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

A divulgação de hoje do Ministério da Saúde aponta um total de 50.617 mortes pela doença, com 641 óbitos confirmados desde ontem. A pasta divulgou 1.085.038 diagnósticos, sendo 17.459 deles confirmados no último dia.

Do total de novos óbitos, ainda segundo a Saúde, 277 ocorreram nos últimos três dias; 3.817 mortes estão em investigação. A pasta afirma que há 485.035 casos em acompanhamento e que o país registrou 549.386 pacientes recuperados.

Marcos negativos

Nesta semana, o país atingiu dois marcos negativos na contagem de casos e óbitos pela covid-19. Anteontem, o Brasil passou de 1 milhão de infectados. Já ontem, foram registradas mais de 50 mil mortes pela doença.

Hoje, profissionais de saúde realizaram em várias cidades um ato em solidariedade às pessoas que perderam a vida em decorrência do novo coronavírus. Foram registradas manifestações em São Paulo, Fortaleza, Brasília, Recife, Maceió, Aracaju, Belo Horizonte, Florianópolis e Cuiabá.

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa desde a semana passada e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.