Doria anuncia novo período de quarentena até 10 de agosto
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje mais um período de quarentena no estado, em razão da pandemia no novo coronavírus. O novo período vai de 27 de julho até o dia 10 de agosto. Esta é a oitava quarentena no estado, que está em isolamento social desde o dia 24 de março.
Também foi anunciada a nova classificação do Plano São Paulo, o programa de retomada gradual das atividades econômicas. Agora, o estado tem apenas três regiões na fase vermelha: Franca, Ribeirão Preto e Piracicaba. Já Araraquara avançou para a fase amarela e se tornou a primeira região do interior a conseguir essa classificação.
A atualização e a prorrogação da quarentena foram divulgadas em entrevista coletiva, que teve tom otimista por causa dos indicadores. Foi a primeira vez que nenhuma região regrediu de fase. O governador ressaltou houve queda de 5% no número de casos, de 4% na quantidade de internações e de 3% nas mortes.
Capital não reabrirá teatros e cinemas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que a cidade está há oito semanas com queda nos óbitos. O pico ocorreu na semana 11, quando foram registradas 767 mortes. Na última semana, foram 320 — diminuição de 58%.
Mesmo com os bons indicadores, o prefeito anunciou que a abertura de cinemas e teatros não vai ocorrer neste momento. Apesar de autorização do Plano São Paulo, Covas explicou que autoridades de saúde da capital orientaram a espera de a cidade ser classificada na fase verde. No momento, nenhuma região do estado se encontra nesta fase.
Também foi anunciado o adiamento do Carnaval 2021. Um dos motivos é que os ensaios das escolas de samba começam com meses de antecedência e reúnem milhares de pessoas nas quadras das escolas. Além disso, as agremiações levam seis meses para se preparar para os desfiles. O Carnaval de blocos de rua, apesar de demandar menor tempo de organização, também foi adiado. A nova data não foi definida, mas trabalha-se com a possibilidade de ocorrer no fim de maio ou no começo de julho.
Também houve o cancelamento da Marcha para Jesus e da Parada LGBTQ+, que deveriam ter ocorrido em junho, durante a pandemia. Ambas haviam sido remarcadas para novembro, mas os eventos presenciais, que costumam reunir cerca de 3 milhões de pessoas, agora estão cancelados.
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