Covid: Brasil registra 823 novas mortes em 24 horas; total passa de 114 mil

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 823 mortes em decorrência do novo coronavírus, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. No total, são 114.277 óbitos por covid-19 no país.

Também foram registrados 46.210 novos casos confirmados de covid-19 no Brasil, totalizando 3.582.698.

No mundo, apenas os Estados Unidos têm números piores, com quase 176 mil mortos e mais de 5,6 milhões de casos, segundo números da Universidade Johns Hopkins. Logo atrás do Brasil, vem o México, em número de óbitos (59.610); e a Índia, em número de infectados (2,9 milhões).

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A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 997 mortes por dia, resultado considerado estável em 14 dias.

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, sete estados e o Distrito Federal apresentaram aceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias.

Entre as regiões, o Centro-Oeste voltou a apresentar aceleração (16%), enquanto os outros permanecem em estabilidade: Nordeste (-12%), Norte (-3%), Sudeste (3%) e Sul (-4%).

Veja a oscilação nos estados:

• Aceleração: RJ, DF, GO, MS, AM, TO, BA e RN
• Estabilidade: PR, RS, SC, ES, MG, SP, AC, PA, PB, PI
• Queda: MT, AP, RO, RR, AL, CE, MA, PE.

Sergipe não divulgou dados hoje, por isso não aparece na contagem.

Dados do Ministério da Saúde

Mundo ultrapassa 800 mil mortes

O mundo ultrapassou hoje a marca de 800 mil mortos pelo novo coronavírus. Segundo o balanço desta noite da Universidade Johns Hopkins, são 801.629 mortes ao todo. Os Estados Unidos lideram a lista com 176.243 óbitos, seguido pelo Brasil.

O número de infectados ultrapassa 23 milhões em todo o mundo. EUA e Brasil também lideram a lista, seguidos por Índia e Rússia (949.531).

A Organização Mundial da Saúde considerou que a situação se estabilizou no Brasil, o mais afetado da América Latina.

Na Europa, os novos surtos são mais que preocupantes. A Itália, um dos países mais afetados pela covid-19 registrou mil novos contágios nas últimas 24 horas, o pior balanço desde o fim do confinamento em maio.

Na previsão do diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a pandemia pode terminar em até dois anos, comparando este surto com a epidemia de Gripe Espanhola em 1918.

Apesar do número de mortos no país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa na segunda-feira (24) do evento "Encontro Brasil vencendo a covid-19", que será realizado no Palácio do Planalto.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.