Ibaneis vê prisão 'desnecessária' de cúpula da Saúde, mas afasta servidores
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), se manifestou hoje após a prisão de boa parte da cúpula da Secretaria de Saúde da federação, incluindo o chefe da pasta, Francisco Araújo. Ibaneis classificou a prisão dos servidores como "desnecessária", mas anunciou o afastamento dos envolvidos em um suposto esquema de superfaturamento na compra de testes da covid-19.
"Neste momento, não resta outra atitude da minha parte a não ser afastar preventivamente os acusados, com o único intuito de não paralisar os importantes serviços prestados à sociedade do Distrito Federal pela Secretaria de Saúde, em especial neste momento de pandemia", afirmou o governador em nota.
Ibaneis ainda lamentou "a desnecessária operação ocorrida nesta manhã e que culminou na prisão preventiva da cúpula da Secretaria de Saúde". Segundo a Globonews, além de Francisco Araújo, mais cinco servidores da Saúde foram presos preventivamente. São eles:
- Ricardo Tavares Mendes - ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF
- Eduardo Hage Carmo - subsecretário de Vigilância à Saúde do DF
- Eduardo Seara Machado Pojo do Rego - secretário adjunto de Gestão em Saúde do DF
- Jorge Antônio Chamon Júnior - diretor do Laboratório Central do DF
- Ramon Santana Lopes Azevedo - assessor especial da Secretaria de Saúde do DF
Os servidores foram presos de forma preventiva na segunda fase da Operação Falso Negativo, realizada hoje pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MP-DFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).
Para Ibaneis, as prisões não eram necessárias porque os servidores "sempre estiveram à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer fatos". Além disso, o governador do Distrito Federal afirmou que o acompanhamento online pelo Ministério Público dos processos da pasta comprovaria "a inexistência dos crimes a que estão sendo indevidamente acusados".
"Aguardo rápida apuração e o esclarecimento dos fatos para que pessoas inocentes não tenham seus nomes indelevelmente manchados", conclui Ibaneis em nota.
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