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Bolsonaro libera R$ 2,5 bi para adesão em programa de vacinas contra covid

Funcionária em local onde está sendo testada candidata a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca com a Universidade de Oxford em São Paulo - Divulgação
Funcionária em local onde está sendo testada candidata a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca com a Universidade de Oxford em São Paulo Imagem: Divulgação

24/09/2020 20h45

O presidente Jair Bolsonaro liberou, na tarde de hoje, cerca de R$ 2,5 bilhões para o Brasil integrar o programa global de vacinas contra a covid-19, batizado Covax Facility. A liberação consta em duas medidas provisórias editadas nesta tarde.

Os valores liberados servem para que o país possa "comprar o equivalente para garantir a imunização de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias", diz trecho de comunicado publicado pela Secretaria Geral da Presidência da República.

A adesão ao programa permitirá o acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras que ainda estão sob análise. Na semana passada, o governo brasileiro já havia adiantado a intenção de aderir ao Covax.

O plano global de vacinação tem por objetivo garantir a compra e a distribuição de doses do imunizante contra a covid-19 de maneira justa e por todo o mundo. O Brasil aderiu ao programa após pedir prorrogação do prazo de adesão em mais de uma semana.

OMS busca ampliar projeto

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, afirmou na segunda-feira (21) que precisa de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 81 bilhões) "imediatamente" para colocar o Covax no ar o quanto antes.

Tedros explicou que esse dinheiro será usado para investir no ACT (Acelerador de Acesso às Ferramentas), uma parceria da OMS que visa a divisão equitativa de vacinas, tratamentos e diagnósticos. A meta da organização é ter 2 bilhões de doses da vacina para serem distribuídos até o fim de 2021.

*Com informações da Reuters