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País tem 798 novas mortes por covid-19 em 24 h e atinge 147.571 óbitos

RT-PCR; teste coronavírus, drive-thru - iStock
RT-PCR; teste coronavírus, drive-thru Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

06/10/2020 18h47

O Brasil registrou 798 novos óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 147.571 mortes. As informações são do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

Desde ontem, foram registrados 30.454 novos diagnósticos. O país já soma 4.970.953 casos confirmados.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 652, o que representa estabilidade em relação à variação de 14 dias atrás.

Cinco estados apresentaram alta na média móvel de mortes e quatro apresentaram queda. A última vez que o Brasil teve mais estados em alta do que em queda foi em 28 de julho

O Norte foi a única região a apresentar alta (23%). No entanto, o Amazonas tem feito reclassificação de mortes que ocorreram em períodos anteriores, o que impacta nos dados atuais. Já Roraima tem apresentado variações consideráveis, embora seus números diários apareceram abaixo de 10, o que influencia no cálculo de média móvel do estado. O mesmo fenômeno se observa no Acre e no Amapá.

Já Centro-Oeste (-3%), Nordeste (-7%), Sudeste (-10%) e Sul (-9%) mantiveram estabilidade na variação de 14 dias.

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AC, AM, AP, CE e RR;
  • Estabilidade: AL, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PE, PI, PR, RN, RS, RJ, SC, SE e SP;
  • Queda: PA, PB, RO e TO.

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o país registrou, nas últimas 24 horas, 819 novos óbitos pela covid-19 e atingiu 147.494 mortes pela doença.

Foram notificados 41.906 casos entre ontem e hoje, totalizando 4.969.141 diagnósticos desde o início da pandemia.

O governo considera 4.352.871 casos recuperados e afirma que há 468.776 pacientes em acompanhamento.

OMS: mundo não levou alerta sobre coronavírus a sério

Um informe divulgado hoje pela OMS (Organização Mundial de Saúde) indica que o mundo não levou a sério a declaração de emergência feita pela agência em 30 de janeiro deste ano sobre a propagação do novo coronavírus.

O texto critica a postura de líderes das nações que integram a agência e que colocaram dúvidas sobre a emergência e também a politização em torno do tema.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.