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Brasil ultrapassa 5,1 mi de casos de covid-19 e registra 203 mortes em 24 h

Profissional de saúde faz teste para detectar o coronavírus em motorista no Hospital Geral de Fortaleza - Divulgação/Governo do Ceará
Profissional de saúde faz teste para detectar o coronavírus em motorista no Hospital Geral de Fortaleza Imagem: Divulgação/Governo do Ceará

Do UOL, em São Paulo*

12/10/2020 18h05

Desde ontem, foram registrados 203 novos óbitos por covid-19 em todo o país, totalizando 150.709 mortes pelo novo coronavírus. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O levantamento feito junto às secretarias de saúde dos estados apontam 8.624 novos casos registrados nas últimas 24 horas e um total de 5.102.603 diagnósticos desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 562, o que representa tendência de queda em relação à variação de 14 dias atrás (-19%).

Dezessete estados apresentaram queda na média móvel de mortes. Apenas o Acre teve alta, no entanto, os números no estado são baixos, variando no máximo até 5 óbitos nas últimas duas semanas.

Cinco regiões apresentaram queda: Centro-Oeste (-25%), Nordeste (-30%), Norte (-32%) e Sul (-31%). O Sudeste (-8%) manteve estabilidade.

Dados do governo federal

O Ministério da Saúde divulgou 201 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, com 150.689 óbitos registrados desde o início da pandemia. Desde ontem, foram 8.429 novos diagnósticos, totalizando 5.103.408 casos por todo o país.

O governo federal considera 4.495.269 casos recuperados e afirma que há 457.450 pacientes em acompanhamento.

OMS celebra melhora em números do Brasil, mas alerta para risco de novos picos

O diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, disse que a instituição celebra o fato de que o Brasil mostra números "estabilizando ou recuando" na covid-19, mas destacou que eles "seguem altos". Além disso, afirmou que a desaceleração nos casos da doença "não exclui um novo pico" adiante.

Ryan disse que há uma tendência de baixa nos casos nas Américas e parabenizou as equipes na linha de frente no Brasil pelo que tem sido "uma luta muito longa" contra a doença. "O fato de que a doença está desacelerando não significa que ela não vá ganhar força de novo", alertou.

Com isso, a autoridade insistiu que se mantenha a vigilância, lembrando também que o País é muito grande, por isso um recuo no número geral não significa a ausência de regiões com quadros mais graves de contaminações.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

*Com informações da Agência Estado