Covid: Com 276 novos óbitos em 24 h, país atinge 10º dia de alta de mortes
O Brasil registrou 276 novos óbitos causados pela covid-19 neste domingo (13) e completou dez dias com tendência de alta na média móvel de mortes, com quatro das cinco regiões em aceleração. Foram 637 óbitos em média nos últimos sete dias, o que representa uma variação de 23% na comparação com 14 dias atrás. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Ao todo, o país já registra 181.419 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. Houve 21.395 novos casos da doença de ontem para hoje em todo o país. Desde o começo da pandemia, os números são reduzidos aos finais de semana e feriado. Ao todo, já são 6.901.990 testes positivos para o novo coronavírus.
A cada dia, o Brasil se aproxima dos 7 milhões de casos confirmados e pode voltar a registrar 700 mortes em média por semana, algo que não ocorria desde setembro. Essa tendência de aceleração tem sido observada desde a segunda quinzena de novembro.
O país tem 18 estados mais o Distrito Federal com tendência de alta na média móvel de mortes. Entre quarta e quinta, o país registrou o maior número de estados em alta desde o início do cálculo pelo consórcio: 21.
Quatro estados apresentaram queda na média e outros quatro mantiveram estabilidade. Neste domingo, só Goiás não atualizou o número de mortes.
Entre as regiões, apenas o Norte indicou estabilidade (-4%). As demais apresentaram aceleração: Centro-Oeste (24%), Nordeste (23%), Sudeste (21%) e Sul (31%).
Dados da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 279 novas mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, país chega 181.402 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
De ontem para hoje, o governo registrou 21.825 diagnósticos positivos para o novo coronavírus. Ao todo, o número de infectados no país subiu para 6.901.952.
De acordo com a Universidade John Hopkins, que acompanha a evolução da pandemia no mundo, o Brasil segue como o terceiro país com mais casos da doença, atrás de Estados Unidos e Índia, e o segundo em número total de mortes, atrás apenas dos EUA.
No boletim de hoje, o governo federal informou ainda que 5.982.953 pessoas se recuperaram da doença e outras 737.597 seguem em acompanhamento.
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (34%)
- Minas Gerais: aceleração (48%)
- Rio de Janeiro: estável (5%)
- São Paulo: aceleração (22%)
Região Norte
- Acre: aceleração (100%)
- Amazonas: queda (-48%)
- Amapá: aceleração (53%)
- Pará: estável (14%)
- Rondônia: aceleração (18%)
- Roraima: aceleração (57%)
- Tocantins: aceleração (19%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (22%)
- Bahia: aceleração (32%)
- Ceará: queda (-16%)
- Maranhão: queda (-25%)
- Paraíba: aceleração (105%)
- Pernambuco: aceleração (23%)
- Piauí: estável (0%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (143%)
- Sergipe: estável (10%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (69%)
- Goiás: queda (-24%)
- Mato Grosso: aceleração (51%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (133%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (21%)
- Rio Grande do Sul: aceleração (40%)
- Santa Catarina: aceleração (32%)
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