Leia a íntegra do plano de vacinação do governo contra a covid-19
O Ministério da Saúde apresentou hoje o plano nacional de operacionalização da vacinação contra a covid-19. A divulgação foi feita durante um evento no Palácio do Planalto que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, governadores e outras autoridades.
Enquanto países como Estados Unidos e Reino Unido já estão em fase de vacinação, o governo brasileiro avalia questões como a marca da vacina a ser investida e se ela será ou não obrigatória para a população. Detalhes logísticos também ainda não foram esclarecidos. Veja, aqui, a íntegra do plano de imunização apresentado pelo governo federal.
Nesta semana, a AGU (Advocacia-Geral da União) respondeu a questionamentos do STF e informou que a vacinação começará cinco dias após aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde) e da entrega das doses por algum laboratório. Até o momento nenhuma farmacêutica entrou com pedido de solicitação na agência.
No plano, o Ministério da Saúde diz estimar que os grupos de maior risco e de maior exposição estariam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021.
"O Ministério da Saúde estima que no período de doze meses, posterior à fase inicial, concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso. No entanto este cronograma deverá ser revisto uma vez que dependerá da aprovação da vacina para uso emergencial pela Anvisa e existem outras negociações em andamento", diz um trecho.
O plano informa que o Brasil possui negociações em andamento, que totalizam "em torno de 350 milhões de doses de vacinas covid-19" e está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; sobre as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional.
O documento também contempla uma campanha de comunicação que tem como objetivo informar e dar segurança à população sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19 que serão usadas pelo Brasil.
O país registra 182.854 mortes desde o início da pandemia. O total de infectados subiu para 6.974.258, segundo dados divulgados ontem (15) pelo consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte.
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