Dados coletados da CoronaVac mostram "boa segurança", diz Sinovac
A biofarmacêutica chinesa Sinovac disse que os dados coletados da CoronaVac contra a covid-19 mostram "boa segurança".A taxa de eficácia não foi informada pela farmacêutica, que deverá ser revelada oficialmente hoje, quando haverá o anúncio dos resultados dos estudos sobre a vacina.
Nesta quarta-feira (23), as informações sobre a fase três de testes da CoronaVac serão divulgadas pela Sinovac, pelo Instituto Butantan e por um comitê internacional independente que acompanha os estudos da vacina.
Após essa etapa, o Butantan pedirá o registro do imunizante na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Caso a agência aprove a vacina, o governo paulista poderá iniciar seu plano estadual de vacinação em 25 de janeiro.
Vacina "bem tolerada"
De acordo com a Sinovac, os dados mostram que a vacina "é bem tolerada em diferentes grupos de idade e pode induzir anticorpos".
"Houve mais de 20.000 voluntários inscritos no ensaio de fase três no Brasil, na Indonésia, na Turquia e no Chile. Os dados coletados mostram uma boa segurança em diferentes países. Os resultados são semelhantes aos observados na China", disse a biofarmacêutica em nota ao UOL.
No Brasil, segundo o Butantan, foram cerca de 13.000 voluntários.
Questionado, o Instituto Butantan disse que os dados de eficácia da vacina serão apresentados na quarta e que "qualquer informação a respeito do índice antes dessa data é mera especulação".
Dados preliminares com base nas fases 1 e 2 mostraram que a CoronaVac é segura e tem capacidade de produzir resposta imune no organismo 28 dias após sua aplicação em 97% dos casos.
Certificação
Um passo para ajudar na aprovação da CoronaVac no Brasil foi dado no início desta semana. Na edição de segunda (21) do Diário Oficial, a Anvisa concedeu à Sinovac a Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.
Segundo a agência, a etapa "é um dos pré-requisitos para a continuidade tanto do processo de registro da vacina da Sinovac, quanto de um eventual pedido de autorização de uso emergencial dessa vacina que vier a ser apresentado à Anvisa".
Segundo o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, o pedido de registro da vacina será feito assim que o estudo final da CoronaVac for divulgado.
Até o final deste ano, o governo de São Paulo espera ter 10,8 milhões de doses. Como a imunização com a CoronaVac precisa de duas, 5,4 milhões poderão ser protegidas com essa quantidade de doses.
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