Brasil ultrapassa 7,5 milhões de casos de covid-19; mortes chegam a 191.641
O Brasil superou hoje a marca dos 7,5 milhões de casos confirmados de covid-19. Nas últimas 24 horas, o país teve 25.490 testes positivos para o novo coronavírus, elevando para 7.506.890 o total de infectados desde o começo da pandemia. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos de covid-19 no mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Índia (19.191.583 e 10.207.871, respectivamente, até o início da tarde desta segunda).
De ontem para hoje, houve o registro de 495 novas mortes provocadas pela covid-19 no país. Desde o começo da pandemia, 191.641 pessoas morreram devido à doença no Brasil.
Foram 617 óbitos em média nos últimos sete dias, o que representa uma estabilidade de -8% na comparação com 14 dias atrás. Esta é a menor média móvel de mortes em 20 dias.
Desde o dia 8 de dezembro, quando a média também era de 617 mortes, o país apresentava aumento nos números.
Vale ressaltar, no entanto, que os registros de mortes nos fins de semana e feriados tendem a ser menores devido à redução de equipes nas secretarias de saúde, o que tende a represar dados que são inseridos à contagem pelos estados nos dias subsequentes.
Dados da Saúde
Nesta segunda-feira (28), o Ministério da Saúde divulgou que o país registrou 20.548 diagnósticos positivos para a doença nas últimas 24 horas, atingindo um total de 7.504.833 infectados desde o início da pandemia.
De ontem para hoje, o Brasil registrou 431 novas mortes provocadas pela covid-19. Desde o começo da pandemia, foram 191.570 óbitos causados pela doença no país.
Segundo o governo federal, 6.568.898 pessoas se recuperaram da covid-19, com outras 744.365 em acompanhamento.
Situação nos estados
Três regiões do país também estão com óbitos estáveis: Centro-Oeste (13%), Nordeste (-2%) e Sul (-9%). Apenas o Norte (29%) apresentou aceleração, enquanto o Sudeste teve queda (-17%).
Nos estados, 11 mantém os registros em estabilidade, enquanto oito apresentam aceleração e sete mais o DF estão em queda.
Especialistas indicam cálculo de média móvel
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (14%)
- Minas Gerais: estável (-1%)
- Rio de Janeiro: queda (-25%)
- São Paulo: queda (-23%)
Região Norte
- Acre: aceleração (22%)
- Amazonas: aceleração (96%)
- Amapá: estável (8%)
- Pará: aceleração (45%)
- Rondônia: aceleração (27%)
- Roraima: queda (-95%)
- Tocantins: queda (-53%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (113%)
- Bahia: estável (8%)
- Ceará: queda (-68%)
- Maranhão: estável (5%)
- Paraíba: estável (-7%)
- Pernambuco: estável (5%)
- Piauí: estável (-13%)
- Rio Grande do Norte: estável (-12%)
- Sergipe: aceleração (45%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-20%)
- Goiás: aceleração (32%)
- Mato Grosso: estável (11%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (46%)
Região Sul
- Paraná: estável (6%)
- Rio Grande do Sul: queda (-16%)
- Santa Catarina: queda (-16%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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