Topo

Esse conteúdo é antigo

Mais de 109 mil são vacinados contra covid-19 em seis estados e DF

Brasil se aproxima da marca dos 8,7 milhões de casos confirmados de covid-19 - Reinaldo Canato/UOL
Brasil se aproxima da marca dos 8,7 milhões de casos confirmados de covid-19 Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/01/2021 18h50Atualizada em 21/01/2021 21h18

Mais de 109 mil pessoas já foram vacinadas em todo o Brasil contra a covid-19. Com números divulgados por seis estados (Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo) e o Distrito Federal, o país já teve 109.097 pessoas imunizadas contra a doença até o momento. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O total de vacinados corresponde a 1,82% das doses disponíveis. Porém os dados de 21 estados não divulgados por suas respectivas secretarias de Saúde.

Brasil volta a ter média de mortes acima de mil e completa 2 semanas em alta

O Brasil registrou hoje 1.335 mortes nas últimas 24 horas e voltou a registra média móvel de óbitos acima de mil. Com isso, o país entra em sua segunda semana com tendência de aceleração na média.

Nos últimos sete dias, 1.010 pessoas morreram em média em todo o país, o que representa uma aceleração de 16% em comparação com 14 dias atrás. Hoje o país completa 14 dias com tendência de alta na média móvel de mortes.

Pelo 3º dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes causadas pela covid-19 em 24 horas. De ontem para hoje, foram confirmados 1.335 novos óbitos no país (3ª maior marca no ano), elevando para 214.228 o total de mortes desde o começo da pandemia.

Na quarta-feira (20), foram computadas 1.382 novas mortes, o maior número em mais de 5 meses. A última vez na qual o país teve um número tão alto de novos óbitos em um intervalo de 24 horas foi em 4 de agosto, com 1.394. A terça-feira (19) fechou com 1.183 novas mortes, pelos dados do consórcio.

De ontem para hoje, houve 59.946 diagnósticos positivos para o novo coronavírus. Desde o início da pandemia, o total de infectados em todo o país subiu para 8.699.814.

Das regiões, apenas o Sul teve queda (-34%). Já o Norte (92%) e o Sudeste (31%) apresentaram aceleração. As demais tiveram estabilidade em 14 dias: Centro-Oeste (-4%) e Nordeste (5%).

Entre os estados, nove tiveram aceleração, enquanto oito e o Distrito Federal apresentaram tendência de queda. Outros nove se mantiveram estáveis.

Dados da Saúde

Pelo 3º dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes causadas pela covid-19 em 24 horas. Em boletim divulgado nesta quinta-feira (21), o Ministério da Saúde informou que foram cadastrados 1.316 novos óbitos provocados pela doença de ontem para hoje, atingindo um total de 214.147 mortes desde o início da pandemia.

Trata-se da terceira maior marca verificada em 2021, pelos números do Ministério. Em 7 de janeiro, foram computados 1.524 novos óbitos em um intervalo de 24 horas. Ontem (20), houve o registro de 1.340 novas mortes entre um dia e outro.

Houve 59.119 testes positivos para a covid-19 nas últimas 24 horas em todo o país. Desde o começo da pandemia, o número de infectados chegou a 8.697.368.

De acordo com o governo federal, 7.580.741 pessoas se recuperaram da doença, com outras 902.480 em acompanhamento.

Especialistas indicam cálculo de média móvel

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-15%)

  • Minas Gerais: aceleração (84%)

  • Rio de Janeiro: estável (14%)

  • São Paulo: aceleração (31%)

Região Norte

  • Acre: queda (-56%)

  • Amazonas: aceleração (158%)

  • Amapá: queda (-22)

  • Pará: estável (13%)

  • Rondônia: estável (15%)

  • Roraima: aceleração (133%)

  • Tocantins: aceleração (67%)

Região Nordeste

  • Alagoas: aceleração (29%)

  • Bahia: estável (6%)

  • Ceará: queda (-24%)

  • Maranhão: estável (0%)

  • Paraíba: queda (-24%)

  • Pernambuco: aceleração (52%)

  • Piauí: estável (15%)

  • Rio Grande do Norte: queda (-24%)

  • Sergipe: aceleração (29%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-35%)

  • Goiás: estável (14%)

  • Mato Grosso: aceleração (31%)

  • Mato Grosso do Sul: queda (-29%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-57%)

  • Rio Grande do Sul: estável (-8%)

  • Santa Catarina: queda (-23%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.