Pazuello estabelece novo plano para remoção de pacientes no Amazonas
Um novo plano de remoção dos pacientes diagnosticados com a covid-19 passa a operar a partir de hoje, no Amazonas. As transferências do interior serão intensificadas para capital e estados próximos para casos leves, moderados e graves.
A medida foi tomada devido ao aumento de infecções pelo vírus em regiões mais distantes da capital do estado. As informações foram divulgadas neste sábado (13) pelo Ministério da Saúde, após o ministro Eduardo Pazuello chegar em Manaus na sexta-feira (12).
A primeira leva de pacientes transportados sob as novas recomendações saiu do município de Parintins, a cerca de 370 quilômetros de Manaus. A viagem de avião durou cerca de 40 minutos e levou 15 pacientes com quadro clínico moderado. O município está entre os que mais apresentou alta de casos do novo coronavírus.
Os pacientes graves serão transportados a partir de amanhã do interior para tratamento em hospitais de Manaus ou cidades próximas, localizadas na região Norte, e no estado do Espírito Santo, que havia disponibilizado leitos de UTI.
Antes desse plano de remoção, apenas pacientes que estavam com casos leves e moderados da covid-19 eram transportados. Com a mudança, os pacientes em estado grave passam a ser transferidos em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) aéreas da FAB (Força Aérea Brasileira). Até seis pessoas poderão ser transportadas por voo.
Até o momento, 558 pacientes já foram transferidos do Amazonas para 16 estados e para o Distrito Federal, sendo 542 com covid-19 e 16 para cirurgia oncológica. Desses, 222 já retornaram, sendo oito após realização de cirurgia oncológica.
Fase vermelha em Manaus
O governo do Amazonas anunciou neste sábado (13) que a capital passou da fase roxa para a vermelha, que é menos crítica. O interior segue na fase roxa devido a alta nos casos de covid-19.
Nos próximos sete dias haverá um afrouxamento de parte das restrições de circulação de pessoas e no funcionamento do comércio em Manaus. O governador Wilson Lima (PSC) disse que, apesar das mudanças, a situação continua grave e "preocupante".
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