Brasil fica entre os últimos em ranking de melhores países na pandemia
O pior momento da pandemia de covid-19 vivido pelo Brasil se refletiu em um ranking que classifica os melhores países para se viver na pandemia. Na última atualização da lista, feita ontem pelo site da Bloomberg, o Brasil voltou a perder posições e agora aparece na 50ª colocação, entre as últimas das 53 nações que formam o ranking. Desde a primeira edição da lista, de novembro, o país já perdeu 13 posições.
Chamado de Ranking de Resiliência da covid-19, a lista tem na liderança desde a primeira edição a Nova Zelândia, que atualmente segue com suas fronteiras fechadas e tem acordos firmados para distribuir quatro vacinas diferentes contra a doença causada pelo novo coronavírus.
O ranking reúne economias que valem mais de US 200 bilhões (R$ 1,1 trilhões) e leva em conta 11 indicadores principais, que variam desde números básicos da pandemia, como aumento dos casos, taxa de mortalidade, capacidade de testar a população e o acesso a vacinas, até a impactos de medidas restritivas entre os habitantes.
Países que não conseguem controlar a pandemia com recomendações como uso de máscaras e pedidos para que a população evite aglomerações, tendo que decretar medidas mais restritivas como lockdowns, perdem pontos no ranking. Bloqueios na economia e a restrição da liberdade de circulação da população são vistos como ruins para o dia a dia dos habitantes.
Na última atualização do ranking, realizada no mesmo dia em que o Brasil atingiu um novo recorde de mortes diárias, o país caiu quatro posições e agora está à frente apenas de República Checa, Peru e México, que está na última colocação.
Já na parte de cima da lista, logo depois da Nova Zelândia, veem Austrália, Cingapura, Finlândia e Noruega. Taiwan, apesar de ter caído três posições e estar na sétima colocação, é ao lado da Austrália e da Nova Zelândia a nação que mais figurou no topo da lista desde o início.
Países em desenvolvimento em último
Segundo a análise da própria Bloomberg ao divulgar o ranking, a nova atualização mostra que a tendência é que a distância entre nações em desenvolvimento e países ricos aumente a cada mês em 2021. O principal motivo é o acesso maior a vacinas das nações desenvolvidas.
Graças a uma campanha de vacinação em ritmo acelerado, os Estados Unidos, mesmo sendo o país com mais mortes causadas pela covid-19 no mundo, subiram oito posições no ranking, figurando agora na 27ª colocação. Já Israel, que diz ter vacinado metade da sua população, está em 14º.
O ranking mostra a reação de países ricos como França, Bélgica e Itália no combate à pandemia, também impulsionados pelas vacinas.
Na parte de baixo da lista, nações em desenvolvimento da América Latina e da África agora são maioria, e assim deve permanecer durante o ano de 2021.
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