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Brasil chega a 6,7 milhões de vacinados contra covid, 3,2% da população

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/03/2021 20h10Atualizada em 01/03/2021 20h56

Nesta segunda-feira (1º), o Brasil atingiu a marca dos 6.7 milhões de vacinados contra a covid-19. Até agora, 6.770.596 brasileiros receberam pelo menos uma dose da vacina. O número, no entanto, equivale a apenas 3,2% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nas informações divulgadas pelas secretarias estaduais de saúde.

De ontem para hoje, 194.487 pessoas receberam a primeira dose da vacina. Já a segunda dose foi aplicada em 79.517 brasileiros nas últimas 24 horas.

No total, 2.012.921 pessoas receberam as duas doses de imunizante, seguindo a recomendação dos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número corresponde a somente 0,95% da população nacional.

O Amazonas lidera, proporcionalmente, entre os estados que contam com o maior número de vacinados. Já são 244.527 habitantes que receberam pelo menos uma dose de vacina, o equivalente a 5,81% da população do estado. Já o Pará foi quem menos aplicou, em termos percentuais, a primeira dose: apenas 1,6% dos seus habitantes.

Mato Grosso do Sul aparece em primeiro lugar, proporcionalmente, entre os estados que mais distribuíram as duas doses: 1,73% de sua população.

Butantan pede novo prazo para enviar informações da CoronaVac a à Anvisa

O Instituto Butantan se reuniu hoje com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para pedir a prorrogação do prazo de entrega do relatório de imunogenicidade da CoronaVac, vacina contra covid-19 fabricada no Brasil, em parceria com o laboratório Sinovac.

O prazo inicial era até ontem (28). As informações solicitadas demonstram a capacidade da vacina de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos.

Os técnicos do Butantan explicaram que o principal motivo do atraso foi a dificuldade de disponibilidade e importação dos insumos e reagentes necessários para a conclusão dos estudos.

Segundo Anvisa, caso os estudos tivessem sido entregues na data acordada, o órgão teria até 31 de março para avaliar as informações submetidas. Agora, o órgão pediu ao Butantan que ele apresente formalmente as justificativas técnicas para a prorrogação para avaliar o pedido.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.