Conselho de Saúde de BH recomenda lockdown de 2 semanas e renda básica
O CMSBH (Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte) vai recomendar ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que decrete um lockdown por duas semanas na cidade para conter o avanço da pandemia de covid-19. A decisão foi tomada por unanimidade ontem em reunião virtual do Conselho, que contou com a participação de 100 conselheiros locais, distritais e municipais de saúde.
Além do fechamento total do comércio e um pedido para o reforço da fiscalização, os conselheiros também decidiram recomendar a implantação de um programa de renda básica para apoiar as pessoas mais afetadas pelas medidas, assim como os desempregados. O CMSBH ainda pedirá o aumento da distribuição de cestas básicas e a ajuda a pequenas empresas.
Em nota divulgada pelo CMSBH, a entidade pede que a adoção do lockdown seja imediata e observa que a medida "já se mostrou eficaz em outras cidades e regiões do Brasil e do mundo".
Os conselheiros avaliaram que a capital mineira está à beira do colapso na saúde. Enquanto a rede privada de hospitais já apresenta mais de 100% dos leitos de UTI ocupados — o que significa a existência de uma lista de espera —, a rede pública tinha até ontem 91,1% dos leitos de terapia intensiva ocupados. Somadas, as duas redes têm ocupação de 96,6%.
Ontem à noite, Belo Horizonte iniciou um toque de recolher entre 20h e 5h. A determinação faz parte das medidas da onda roxa do programa Minas Consciente, gerido pela administração do governador mineiro, Romeu Zema (Novo). As restrições valerão, a princípio, por 15 dias, e incluem o fechamento de bares e restaurantes para atendimento presencial, além do funcionamento apenas de atividades essenciais.
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