Duque de Caxias (RJ) tem novas filas de idosos esperando por vacinação
Uma semana depois de idosos enfrentarem filas para se vacinarem contra a covid-19, o município de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense (RJ), teve novos problemas para aplicar doses do imunizante contra o novo coronavírus.
Em um ponto de vacinação no distrito de Imbariê, imagens da TV Globo e da GloboNews mostraram longas filas de idosos em busca da segunda dose do imunizante contra a covid-19.
As filas eram longas tanto para quem chegava para se vacinar a pé como para quem chegava de carro (drive-thru). Muitos idosos estavam esperando pelo imunizante desde madrugada.
Na terça-feira passada (13), idosos em busca da segunda dose contra a covid-19 foram pegos de surpresa e viram a vacinação ser cancelada por falta de doses em Duque de Caxias.
Procurada pelo UOL, a Prefeitura de Duque de Caxias disse que "em alguns lugares as filas foram ampliadas devido à presença de pessoas que ainda não estão no prazo para aplicação da segunda dose e anteciparam".
Atualmente, o município da Baixada está vacinando pessoas a partir dos 59 anos de idade, independentemente do fato de ter comorbidades ou não, contrariando a orientação do PNI (Programa Nacional de Imunização).
Pelo descumprimento do plano estabelecido pelo governo federal, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) disse, em nota ao UOL, que encaminhou pedido à Justiça para que a Prefeitura de Duque de Caxias cumpra as diretrizes do PNI.
A campanha de vacinação contra a covid-19 no município tem enfrentado problemas quanto à imunização fora dos grupos prioritários desde o início de fevereiro, quando o então secretário de Saúde de Duque de Caxias, José Carlos de Oliveira, apareceu em vídeo aplicando doses.
No início de março, o município decidiu liberar a vacinação de todas as pessoas acima de 60 anos — um dia antes, a imunização estava restrita para quem estava acima dos 80 —, causando uma fila quilométrica em um posto drive-thru.
Após a repercussão do episódio, o prefeito Washington Reis (MDB) desafiou o MP, disse que agora vacinaria pessoas acima de 50 anos e afirmou que não faria "nenhum apartheid", fazendo referência ao regime segregacionista que vigorou na África do Sul.
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