Fiocruz adia entrega de vacinas, mas aumenta previsão em 300 mil doses
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) decidiu adiar o início da sua entrega semanal de doses da vacina contra a covid-19 para o Ministério da Saúde. Um novo lote com 4,7 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford, que começaria a ser entregue hoje, será distribuído inteiramente na sexta-feira (23), mas com uma adição de 300 mil doses.
Com a nova entrega prevista de 5 milhões de doses para esta semana, a Fiocruz iguala a quantidade fornecida na semana passada ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).
Na última semana, porém, a instituição federal fez entregas na quarta-feira (14) — 2,2 milhões de doses — e na sexta (16) — mais 2,8 milhões. A estratégia seria a mesma para essa semana, com dois dias de entregas, mas a Fiocruz decidiu concentrar a distribuição em um dia.
Segundo a instituição, a mudança foi feita por "questões logísticas". A Fiocruz também disse que a decisão foi tomada em conjunto com a Saúde, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde). A ideia é manter agora as entregas apenas às sextas-feiras.
Com a entrega desta semana, a Fiocruz vai totalizar 15,8 milhões de doses entregues com produção nacional, envasada a partir da importação de insumos da China. Há ainda a previsão de entregar mais 6,7 milhões de doses até 1º de maio.
Caso a Fiocruz consiga cumprir a previsão, fechará o mês de abril com 19,7 milhões de doses entregues, superando uma expectativa de 18 milhões feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no último domingo (18). No entanto, em março, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, chegou a prever 21 milhões de doses entregues em abril.
Insumos garantidos para maio
Para maio, a expectativa segue sendo de aumento na produção da Fiocruz. Isso porque já há IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) garantido para o envase ao longo de todo o próximo mês.
A previsão de entregas é de 21,5 milhões em maio, 34,2 milhões em junho e 22 milhões em julho. Com isso, será cumprida a meta de produzir pouco mais de 100 milhões de doses com insumos importados.
Já para o segundo semestre, a Fiocruz contará com um processo de transferência de tecnologia para produzir IFA nacional do imunizante desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O insumo brasileiro deve render a produção de mais 110 milhões de doses.
*Com informações da Agência Brasil
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