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Após lockdown, média de mortes por covid cai 60% em Rio Preto (SP)

São José do Rio Preto (SP) ficou em lockdown por duas semanas - Divulgação/Prefeitura de São José do Rio Preto
São José do Rio Preto (SP) ficou em lockdown por duas semanas Imagem: Divulgação/Prefeitura de São José do Rio Preto

Naian Lopes

Colaboração para o UOL, em Pereira Barreto (SP)

24/04/2021 13h35

O número de mortes por covid-19 caiu 60% em São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) depois que a cidade ficou em lockdown nas duas últimas de março. Dados oficiais divulgados pela prefeitura apontam que a média móvel no município diminuiu de 20 (em 31 de março) para oito (ontem).

Os casos de coronavírus explodiram na cidade, em parte por conta da circulação das variantes P1 e B1, e fez com que o sistema de saúde entrasse em colapso. O número de internações nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para covid estava em 102% quando prefeito Edinho Araújo (MDB) decretou o lockdown, no dia 17 de março.

Na época, a alegação do secretário de Saúde de Rio Preto, Aldenis Borim, era de que a transmissibilidade iria cair com a ação, consequentemente, diminuindo o número de internações e óbitos, por isso a administração viu que era hora de ter uma ação mais rígida em relação ao isolamento social.

Atualmente, a taxa de ocupação na área UTI-covid está em 89%. Houve uma queda de novos internados com casos graves em decorrência da doença de, aproximadamente 69% no mês de abril em comparação com março. Já os casos leves caíram em cerca de 64%.

A gerente da Vigilância Epidemiológica do município, Andreia Negri, comemorou o resultado obtido por causa do lockdown, mas lembrou que a redução drástica virá apenas com a vacinação em massa.

"Enquanto o vírus estiver circulando, há esse risco e o que vai garantir uma redução drástica dos óbitos, vai ser a vacinação em massa. Porém, com o lockdown a gente conseguiu garantir sim uma redução nesses óbitos", afirmou.

Com a situação controlada, Edinho Araújo flexibilizou o atendimento do comércio, seguindo a segunda etapa da fase de transição do Plano São Paulo, que liberou o funcionamento de restaurantes, lanchonetes, salões de beleza, barbearias, cinema, teatro, academias, clubes, convenções, centros esportivos e parques.