CPI traz a importância de sermos transparentes, diz gerente da Anvisa
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gustavo Mendes, disse que a CPI da Covid deve diminuir dúvidas de que ela tem agido a favor de orientações políticas. Em entrevista ao programa Opinião no Ar, da Rede TV, ele mostrou otimismo com as investigações.
A relatoria e a presidência da CPI da Covid anunciaram que vão investigar os contratos assinados pela Anvisa e pedir as gravações das reuniões da agência. Questionado sobre os vídeos, Mendes afirmou que todos poderão ser disponibilizados.
"A questão da CPI traz a importância de sermos muito transparentes em todas as questões", disse. "Eu posso afirmar que a nossa análise é técnica, porque as nossas questões são técnicas e fazem parte da discussão científica", reforçou.
O presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, prestará depoimento à CPI na quinta-feira (6), na mesma data do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Sputnik V
Na entrevista, o diretor-geral de Medicamentos da Anvisa também falou sobre a vacina Sputnik V. Gustavo Mendes afirmou que a rejeição do pedido de importação e uso do imunizante não significa que ele esteja inviabilizado.
"Os dados que foram apresentados para a gente trouxeram informações que geraram muitas incertezas e muitas dúvidas, por isso a gente sugeriu a não aprovação neste momento", explicou. "Com os dados que nós temos até o momento, não é possível recomendar. Mas isso não significa que a vacina esteja inviabilizada".
Mendes disse ainda que a tecnologia utilizada pela Rússia tem sentido técnico, científico e que as questões apontadas pela Anvisa podem ser esclarecidas. "Estudos adicionais podem ser viabilizados, desenvolvimento ou readequação daquilo que nós consideramos crítico podem ser feitos para que a gente possa considerar a aprovação dessa vacina", afirmou.
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