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China antecipou envio de insumos da CoronaVac para 25 de maio, diz Doria

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), diz que China vai antecipar envio do IFA  (Insumo Farmacêutico Ativo) ao Brasil, mas serão entregues menos insumos do que o previsto - Divulgação
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), diz que China vai antecipar envio do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) ao Brasil, mas serão entregues menos insumos do que o previsto Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

19/05/2021 09h27Atualizada em 19/05/2021 12h48

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje que a China antecipou em um dia o envio dos insumos para a produção da CoronaVac. A informação foi dada em entrevista ao UOL News.

"O governo da China autorizou, inicialmente, o envio de 4.000 litros de insumo, depois revisou para 3.000 litros e antecipou para 25 de maio", afirmou Doria. A previsão inicial era de que os insumos seriam enviados no dia 26.

O envio de 1.000 litros a menos de insumos frustrou os diretores do Instituto Butantan, que agora tentam reverter a decisão e negociar com o governo chinês. Ao todo, o contrato com a Sinovac prevê a liberação de 10 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), o que permitiria produzir 18 milhões de aplicações.

Além do atraso, a chegada de menos insumos deve desacelerar ainda mais a campanha de vacinação no Brasil nos meses de maio e junho. A CoronaVac é a vacina contra a covid-19 mais utilizada no país.

Ao UOL News, Doria ainda ressaltou que não há nenhum problema com a produção de insumos pela China. "Tem sido um problema diplomático infelizmente criado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro Paulo Guedes nas declarações nefastas e inadequadas".

Já o Ministério das Relações Exteriores dá outra justificativa, dizendo que a demora é consequência da alta demanda de vacinas da China, e descarta retaliação diplomática ao Brasil.