Avião com insumos para 5 milhões de doses da CoronaVac chega a SP
O avião que trazia matéria-prima suficiente para a produção de 5 milhões de doses da CoronaVac chegou no final da tarde de hoje a São Paulo. A aeronave aterrissou por volta das 17h no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana da capital paulista, após sair ontem de Pequim, na China.
Com a chegada de mais 3 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), a expectativa do Instituto Butantan é de retomar a produção da vacina contra a covid-19 ainda hoje. A instituição ligada ao governo paulista está com a produção parada desde o começo de maio por causa do atraso no envio de insumos pela Sinovac, laboratório chinês parceiro do Butantan.
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Ainda que a matéria-prima traga a esperança de ter mais doses à disposição para o PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, as vacinas a serem produzidas com a nova carga de IFA só ficarão prontas num prazo de 15 a 20 dias.
O próprio Butantan trabalha com a previsão de iniciar as novas entregas ao governo federal em junho. A última distribuição feita para o Ministério foi no último dia 14.
Nas últimas semanas, a paralisação na produção da CoronaVac causou a interrupção da vacinação com a segunda dose do imunizante em vários estados. Com isso, pessoas não conseguiram cumprir o prazo máximo de quatro semanas estipulado entre a primeira dose e a de reforço.
Mesmo assim, autoridades da Saúde recomendam que a segunda dose seja tomada assim que possível para que seja completado o ciclo de imunização contra a covid-19.
47,2 milhões de doses entregues
Neste mês, o Butantan completou o primeiro contrato com o Ministério da Saúde, que previa a entrega de 46 milhões de doses da CoronaVac. Como não deve haver mais entregas em maio, a instituição fechará os primeiros cinco meses do ano com 47,2 milhões de doses distribuídas.
O segundo contrato com o governo federal prevê a produção de mais 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões de doses da CoronaVac a serem distribuídas pela pasta chefiada pelo ministro Marcelo Queiroga.
Até agora na campanha de vacinação contra a covid-19, a CoronaVac representa 65,2% das doses aplicadas, segundo dados do governo federal. A vacina de Oxford/AstraZeneca tem 32,9% das doses aplicadas, e o imunizante da Pfizer/BioNTech, que começou a ser aplicado no país em maio, tem 1,9%.
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