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Brasil chega a 43,5 milhões de vacinados contra covid, 20,54% da população

Quase 43,5 milhões de brasileiros já receberam ao menos uma dose de vacina contra a covid-19 - José Aldenir/TheNews2/Estadão Conteúdo
Quase 43,5 milhões de brasileiros já receberam ao menos uma dose de vacina contra a covid-19 Imagem: José Aldenir/TheNews2/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/05/2021 20h05

Nesta quarta-feira (26), o Brasil atingiu 43,5 milhões de vacinados contra a covid-19. Até agora, 43.495.437 pessoas receberam ao menos uma dose de vacina contra a doença, o correspondente a 20,54% da população do país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, a primeira dose de vacina foi aplicada em 503.695 brasileiros. Outros 228.688 receberam a dose de reforço no mesmo período.

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No total, 21.443.270 pessoas receberam as duas doses de vacina, seguindo o que é recomendado pelos laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech. O número equivale a 10,13% da população nacional.

Proporcionalmente, o Mato Grosso do Sul é o estado que mais vacinou sua população com a primeira dose: 26,45% de seus habitantes.

O estado também está à frente, em termos percentuais, entre aqueles que mais aplicaram a dose de reforço: 12,55% da população local.

Butantan: "CoronaVac tem alta eficácia em idosos e não precisa de 3ª dose"

Na tentativa de minimizar dúvidas quanto à eficácia da CoronaVac, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, reafirmou hoje que a vacina, desenvolvida em parceria com a chinesa Sinovac, tem alta eficiência em idosos e que não há necessidade da aplicação de uma terceira dose do imunizante.

"Com relação a esses comentários que têm surgido dizendo que a vacina tem uma eficiência menor em pessoas idosas, eu digo a vocês que todos os estudos que o Butantan tem feito, e são muitos, aqui no Brasil, na cidade de São Paulo, no município de Serrana, no estado do Ceará e também no Chile, mostram que essa vacina tem uma alta eficiência, ou seja, ela é capaz de proteger contra os sintomas da doença, contra as internações e contra os óbitos. Em todas as faixas etárias acima dos 18 anos, inclusive nos idosos", afirmou Covas, em vídeo publicado nas redes sociais.

Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo publicou resultado de estudo feito pelo Vebra Covid-19 (Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19), que reúne cientistas de instituições nacionais e internacionais, com idosos de mais de 70 anos depois que a vacina foi aplicada massivamente no Brasil.

Os dados encontrados mostram que a efetividade entre os que têm mais de 80 anos foi menor que a efetiva global encontrada nos estudos clínicos realizados pelo Instituto Butantan no Brasil, de 50,7%.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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