Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil tem 874 novas mortes e 4º dia seguido de média acima de 1.800

Nas últimas 24 horas, o Brasil também registrou 34.960 novos casos da doença - Eduardo Anizelli/Folhapress
Nas últimas 24 horas, o Brasil também registrou 34.960 novos casos da doença Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Douglas Porto, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo

31/05/2021 18h27

O Brasil registrou hoje 874 mortes por covid-19. Com isso, o total de óbitos chegou a 462.966. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel de mortes ficou em 1.849, com uma variação de -5%, o que indica o 13º dia seguido de estabilidade. A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Este número está acima de 1.000 há 131 dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que a média móvel ficou acima de mil foi 31 dias.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Média móvel de mortes 31/05 2 - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Oito estados registraram queda, enquanto outros 13 estados e o Distrito Federal apresentaram estabilidade. Cinco registraram alta: Roraima (16%), Tocantins (35%), Maranhão (26%), Paraíba (19%) e Mato Grosso do Sul (53%).

Das regiões, apenas o Norte apresentou queda (-29%). As demais tiveram estabilidade: Centro-Oeste (3%), Nordeste (-1%), Sudeste (-7%) e Sul (0%).

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

Evolução mortes 31/05 2 - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Nas últimas 24 horas, o Brasil também registrou 34.960 novos casos da doença. Desde o começo da pandemia, foram realizados 16.547.674 diagnósticos de coronavírus.

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (31) que o Brasil reportou 860 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 462.791 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos dados do ministério, houve 30.434 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 16.545.554 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 14.964.631 pessoas se recuperaram da doença até o momento no país, com outras 1.118.132 em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-34%)
  • Minas Gerais: estável (-8%)
  • Rio de Janeiro: queda (-32%)
  • São Paulo: estável (7%)

Região Norte

  • Acre: queda (-23%)
  • Amazonas: queda (-50%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: queda (-46%)
  • Rondônia: estável (-12%)
  • Roraima: alta (16%)
  • Tocantins: alta (35%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (15%)
  • Bahia: estável (15%)
  • Ceará: queda (-16%)
  • Maranhão: alta (26%)
  • Paraíba: alta (19%)
  • Pernambuco: estável (15%)
  • Piauí: queda (-42%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-23%)
  • Sergipe: estável (-14%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (3%)
  • Goiás: estável (-11%)
  • Mato Grosso: estável (-8%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (53%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-1%)
  • Rio Grande do Sul: estável (0%)
  • Santa Catarina: estável (1%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.