Covid: 116,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 54,7% da população
O Brasil chegou hoje à marca de 116,8 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 116.887.209 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 54,79% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
O esquema vacinal foi concluído por 619.997 pessoas nas últimas 24 horas, com a aplicação de 617.028 segundas e 2.969 únicas. Também foram aplicadas 7.960 primeiras e 213.089 de reforço, totalizando 841.046 doses de imunizante aplicadas entre ontem e hoje em todo o Brasil.
Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no país, em meados de janeiro, foram aplicadas 154.815.346 primeiras doses, o correspondente a 72,58% da população nacional. Até aqui, 8.882.537 habitantes receberam a dose de reforço.
A Bahia contabilizou 111 mil vacinas a menos hoje. Segundo a secretaria estadual, "uma instabilidade no sistema de registro de imunização ocasionou uma falha pontual na contabilização das doses aplicadas na última terça-feira (2), o que justifica a diferença nos dados em relação a esta quarta". "A situação já foi corrigida."
O estado de São Paulo continua à frente na porcentagem da população com vacinação completa: 68,23% de seus habitantes. Mato Grosso do Sul (64,56%), Rio Grande do Sul (61,02%), Santa Catarina (58,83%) e Paraná (58,56%) vêm a seguir.
Os paulistas também se mantêm na liderança quanto à parcela de habitantes vacinados com a primeira dose: 80,61% da população local. Na sequência, aparecem Santa Catarina (76,14%), Rio Grande do Sul (75,43%), Paraná (74,54%) e Minas Gerais (74,42%).
SP estuda liberar máscaras em espaço aberto a partir de dezembro
O estado de São Paulo estuda a possibilidade de liberar o uso de máscaras em espaços abertos e sem aglomerações a partir de dezembro. Por enquanto, o uso correto do equipamento —cobrindo nariz e boca— permanece obrigatório. Quem não obedecer está sujeito a multa de R$ 552,71.
Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, hoje, o coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, afirmou que a mudança depende dos indicadores da doença no estado. Se os números de casos, internações e mortes continuarem caindo até o fim de novembro, e a vacinação da população seguir em alta, será possível liberar a máscara no mês seguinte.
Contudo, médicos pedem cautela e criticam a liberação das máscaras antes dos indicadores de vacinação chegarem a níveis seguros e o número de mortes ficar mais baixo do que os atuais.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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